O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta-feira (25), que “poderia ter escolhido um procurador engavetador” em seus governos. O petista participou de sabatina realizada pelo Jornal Nacional, conduzida pelos apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos. O primeiro tema a ser abordado foi a corrupção em seus governos.
“As medidas estão colocadas. Eu poderia ter escolhido um procurador engavetador. Sabe aquele amigo que você escolhe que nenhum processo vai para a frente? Eu poderia ter feito isso, não fiz. Eu escolhi da lista tríplice. Eu poderia ter impedido que a Polícia Federal tivesse um delegado, que eu pudesse controlá-lo. Não fiz. E permiti que efetivamente as coisas acontecessem do jeito que precisavam acontecer”, disse o ex-presidente quando questionado sobre quais medidas tomará para evitar que escândalos de corrupção aconteçam caso seja eleito.
Lula também foi questionado sobre mensalão, orçamento secreto, centrão, lista tríplica para a Procuradoria-Geral da República, agronegócio entre outros.
Lula focou num Brasil de mudanças e justificou a união com o ex-adversário Geraldo Alckmin, com uma frase do educador Paulo Freire: “É preciso unir os divergentes para melhor enfrentar os antagônicos”. "Sim, queremos unir os democratas de todas as origens e matizes, das mais variadas trajetórias políticas, de todas as classes sociais e de todos os credos religiosos".
Lula também defendeu que seu governo tomou uma série de medidas de combate à corrupção, como a criação da Lei Anticorrupção e do Portal da Transparência. “Se alguém comete um erro, comete um delito, investiga-se, apura, julga, condena ou absolve e resolve o problema”, disse o petista, que criticou ainda a Operação Lava-Jato. “A Lava-Jato ultrapassou o limite da investigação e entrou no limite da política. E objetivo era o Lula. O objetivo era condenar o Lula”, afirmou.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou a jornalista Renata Vasconcellos a visitar uma cooperativa do Movimento Sem Teto (MST), durante entrevista.
“O MST está fazendo uma coisa extraordinária. Está tratando de produzir. O MST é o maior produtor de arroz do Brasil. Você tem que visitar uma cooperativa do MST Renata. Você tem que ver, não é a mesma coisa de 30 anos atrás”, afirmou o ex-presidente.
A declaração foi dada durante pergunta sobre o agronegócio. Para o ex-presidente, alguns empresários do ramo defendem o meio ambiente. “Os empresários sérios que trabalham o agronegócio, que têm comércio com o exterior, que exportam para a Europa, para a China, esses não querem desmatar, querem preservar nossos rios, nossas águas, nossa fauna. Esses, não. Mas tem um monte que quer”, disse.
“A gente não precisa plantar milho, soja ou cana nem criar gado na Amazônia. O que precisamos é explorar corretamente, cientificamente, a biodiversidade da Amazônia, para que a gente tire daquela riqueza da biodiversidade produtos para a indústria de fábrica, para a indústria do comércio e gerar emprego para aquelas pessoas”, afirmou.
O Jornal Nacional realiza uma série de entrevistas com os presidenciáveis nesta semana. Na segunda, foi a vez de o presidente Jair Bolsonaro (PL). Na terça, Ciro Gomes (PDT). Amanhã, a última participante será Simone Tebet (MDB).
Redação Redegn com informações JN Foto reprodução redes sociais
5 comentários
26 de Aug / 2022 às 05h20
Sínico, cara de pau, entre outros...
26 de Aug / 2022 às 08h27
Só observando, dá asco, não assisto. Elogiar um imbecil como PF,por isso hoje temos muitos profissionais de péssima qualidade. O povo se contenta com as migalhas que o molusco jogava no chão para a população mais carente.
26 de Aug / 2022 às 09h27
Total discurso de Ódio do 9 dedos
26 de Aug / 2022 às 12h56
Não tenho a menor intenção de votar em Lula nem em Bolsonaro. Mas se estivesse pensando em votar em Lula, teria deixado de votar nele ontem. Depois de tanto elogio feito a Geraldo a quem ele tanto criticou, ele deixou bem claro que no futuro pode se unir a Bolsonaro
26 de Aug / 2022 às 15h38
Grandes merda esse patrono da educação P.F , se a educação do Brasil se acabou faz é tempo