Às vésperas do início da campanha eleitoral, prevista para começar, segundo o calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça-feira (16), a segunda pesquisa divulgada pela Folha de Pernambuco em parceria com o IPESPE - Instituto de Pesquisas Sociais,Políticas e Econômicas, retrata uma curva ascendente da candidata ao Governo de Pernambuco pelo Solidariedade, Marília Arraes.
O movimento equivale a uma oscilação positiva, mas ainda dentro da margem de erro (3,2 pontos). Numa comparação com o cenário da primeira amostra, realizada entre 28 e 30 de junho, além da liderança de Marília, se mantém também um empate técnico, ainda demarcando uma disputa pela segunda colocação.
"Temos uma candidata que desponta, que é Marília, e o restante dos candidatos fragmentado com percentuais praticamente empatados. Então, nesse momento, temos Marília numericamente à frente, e se mantém a disputa pela segunda colocação", analisa a diretora Executiva do IPESPE, Marcela Montenegro.
Ainda de acordo com Marcela, é preciso aguardar para ver se esse movimento, com o início da campanha e do guia de TV, se manterá consistente. Esta segunda rodada foi a campo entre 10 e 12 de agosto, pouco mais de um mês após a primeira, mas ainda sem que a campanha propriamente dita tivesse tido início.
"Não só o guia eleitoral não começou, mas a própria campanha de rua", observa Marcela Montenegro.
O início da campanha eleitoral compreende a autorização para comícios, distribuição de material gráfico, propagandas na internet e caminhadas. Já as peças publicitárias em horário gratuito de rádio e televisão ficam liberadas entre 26 de agosto e 29 de setembro, segundo o TSE.
Na amostra atual, Marília pontua 31% (tinha 29%), Raquel Lyra, 13% (tinha 13%), Anderson Ferreira, 12% (tinha 12%), Danilo Cabral, 11% (tinha 10%), Miguel Coelho, 10% (tinha 9%), João Arnaldo, 1% (não tinha alcançado 1%), Wellington Carneiro, 1% (tinha 1%). Os demais não alcançaram 1% das citações.
Marcela Montenegro realça ainda outra variável que se soma para o cenário vir se mantendo sem grandes alterações: "Para governador, existe um cardápio de opção amplo, o que fragmenta a escolha". Na esteira, ela observa que "a campanha ainda não está no radar das pessoas", a tirar pelo grau de interesse no pleito avaliado pela pesquisa. Somando-se os que têm pouco interesse no pleito (30%) com o que externam não ter interesse (20%), "você tem ainda metade da população que declara pouco ou nenhum interesse numa eleição majoritária".
Folha Pernambuco
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