Desde outubro de 2020, seu Anastácio do Nascimento Fernandes, 72 anos, passou a conviver com uma nova realidade. Ele precisou amputar uma das pernas por causa de complicações no sistema circulatório. Atualmente, o paciente do Centro Regional de Reabilitação, Prevenção e Inclusão Social (Cerpris), da Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Saúde (Sesau), faz acompanhamento multidisciplinar para aprender a se locomover com a prótese.
"Aqui é ótimo, bem organizado", destacou seu Anastácio, que é de Casa Nova, Bahia, e fazia atendimento com fisioterapeuta, no município onde reside, em casa, de forma particular. No Cerpris, ele é acompanhado pelo fisioterapeuta, psicólogo, ortopedista e também faz acompanhamento com nutricionista.
A filha de seu Anastácio, Maria José Araújo Fernandes, conta que ela e o pai vêm uma vez por semana ao Cerpris para o processo de reabilitação do paciente com a prótese. "Quem descobriu o Cerpris foi minha irmã, que mora fora. Meu pai passou pela assistente social, por ortopedista e outros acompanhamentos. Ele pretende aprender a andar na prótese para ter boa qualidade de vida", destacou a filha de seu Anastácio.
A prefeita Suzana Ramos destaca o atual cenário de atendimento no setor de Saúde em Juazeiro e fala sobre o perfil humanizado dos serviços. "O nosso objetivo é promover saúde de qualidade, estando mais próximo da população. É isso que estamos fazendo desde o primeiro dia de gestão e os avanços na saúde são notórios. Temos investido em qualificação profissional, estrutura e humanização para garantir um melhor atendimento à população", explicou a gestora.
Atendimento no Cerpris-Assim como seu Anastácio, mais de 14.670 pacientes, entre janeiro de 2021 a maio de 2022, também puderam ter uma melhora na qualidade de vida com a reabilitação do Cerpris. O Centro Regional de Reabilitação, Prevenção e Inclusão Social atende Juazeiro e mais 28 municípios da região norte baiana e dispõe de atendimento multidisciplinar com fisioterapeuta, fonoaudióloga, psicóloga, enfermeiro, nutricionista, entre outros a pacientes com deficiência física, intelectual e sensorial.
"O que muda na vida dessa pessoa é ela ser reabilitada e habilitada para ser incluída novamente na vida social, mesmo com a fragilidade que a pessoa se encontra", destacou a gerente do Cerpris, Verônica Pesqueira.
Fluxo de atendimento-O paciente que é diagnosticado pela rede de atenção básica ou pela rede especializada, pode ser acolhido pelo Cerpris. "A pessoa pode buscar a nossa recepção, que vai encaminhá-lo ao serviço social e vai olhar o perfil do paciente se é também o perfil do Cerpris e após o acolhimento, vai encaminhar para os médicos especialistas do Centro, que são o neuropediatra infantil, neurologista e o ortopedista, para avaliar a demanda", explicou a gerente do Cerpris.
Ascom Sesau PMJ
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