Um amigo do outro, o outro amigo do um, ambos amigos dos índios, estes amantes da terra.
A luta será sempre árdua, com amor e sem pistola, sem bala e sem fuzil, apenas a defesa da terra Brasil.
Por quê a mente insana, faz vítima gente bacana, que a natureza ama?
Por que gente sacana de desapego à paisagem, mata corvademente aqueles que têm coragem?
Bruno e Dom, homens bons, mas, vítimas do mal, sofreram uma trama infernal.
Bruno e Dom, heróis mortos, os outros, os insanos medonhamente vivos, pois uns poucos são presos, os muitos são soltos.
Bruno e Dom, duas vidas que se foram, lutando por milhares de outras vidas: pelos índios e seus cantos que se tornam prantos.
Vislumbro dois brasis: um que chora por Bruno e Dom, outro que " tanto faz como tanto fez", de homens hostis.
Enfim, por Bruno e Dom, sinto-me inundado com o pranto que se derrama, mas, não quero ser invadido pelo mal do sangue derramado.
Tony Martins - Radialista e Pedagogo.
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