Estudantes, ligados a Universidade Federal do Vale do São Francisco, Campus Juazeiro e Petrolina, realizam neste sábado (4), a partir das 9hs, o Ato em Memória de Genivaldo de Jesus e por Todas as Vítimas da Violência Racista do Estado. O evento acontece na frente do Colégio Edson Ribeiro, Juazeiro Bahia.
Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, morreu asfixiado em camburão da Polícia Rodoviária Federal que virou 'câmara de gás' no interior de Sergipe, a corporação emitiu um novo posicionamento, dizendo que 'assiste com indignação os fatos ocorridos' em Umbaúba e que não 'compactua' com as medidas adotadas durante a abordagem, nem com 'qualquer afronta aos direitos humanos'.
Em um primeiro posicionamento sobre o caso, a PRF havia alegado que Genivaldo 'resistiu ativamente a uma abordagem' e que, 'em razão da sua agressividade, foram empregados técnicas de imobilização e instrumentos de menor potencial ofensivo para sua contenção'.
Vídeos registraram que antes de ser trancado na viatura da PRF, onde foram usados gás lacrimogêneo e de pimenta, Genivaldo foi alvo de xingamentos, rasteira e chutes, além de ter sido imobilizado por agentes que colocaram os joelhos sobre seu tórax.
Agora, em vídeo divulgado no Instagram, o chefe de comunicação institucional da PRF Marco Territo afirma que os procedimentos realizados em Umbaúba 'não estão de acordo com diretrizes de cursos e manuais da instituição', diz se solidarizar com a família de Genivaldo e alega que a corporação está 'aperfeiçoando os padrões de abordagens'.
"A ocorrência da quarta, 25, e a morte recente de dois PRFs no Ceará implicou na avaliação interna dos nossos padrões de abordagem. E afirmo que já estamos estudando nossos procedimentos de formação, aperfeiçoamento e operacionais para ajustar o que for necessário, a fim de prestar o serviço de excelência que o órgão vem fornecendo ao povo brasileiro", afirmou Territo no vídeo.
Redação redeGN
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