Em e-mail à redação da Rede GN moradora do bairro Alagadiço denuncia que empresa está usando o espaço público da Praça da Mônica, área central da cidade, como depósito.
“É o seguinte um ponto comercial de material de construção resolveu fazer da praça depósito de cimento, então gostaria que a prefeitura tomasse uma providência” declarou a moradora que pediu para não revelar a sua identidade.
Ela argumenta que o depósito do produto na praça tem elevado a sujeira nas residências além dos riscos da exposição do cimento ao organismo das pessoas que residem nas proximidades.
Estudo Acadêmico dos cursos de Engenharia de Produção e Tecnologia em Segurança do Trabalho da Universidade de Santo Amaro comprova que a exposição à poeira – sem os devidos métodos de segurança estima-se que o período entre 10 a 20 anos de exposição às poeiras são suficientes para o desenvolvimento de doenças pulmonares, as chamadas pneumoconioses.
As pneumoconioses são patologias resultantes da deposição, por inalação, de partículas sólidas nos pulmões. O quadro é agravado com o passar dos anos.
A poeira inalada permanece depositada nos pulmões, criando um quadro de fibrose, ou seja, o endurecimento do tecido pulmonar.
A capacidade elástica dos pulmões é comprometida. Dentre as pneumoconioses mais conhecidas destacam-se a Silicose e a Asbestose.
A silicose é uma patologia pulmonar causada pela inalação de sílica livre cristalizada (quartzo). Ocorre um processo de fibrose, com formação de nódulos isolados e nódulos conglomerados e disfunção respiratória nos estágios avançados.
Dentre as atividades mais suscetíveis ao risco de contaminação, destacam-se o beneficiamento de minerais, o jateamento de areia, cavação de poços e o beneficiamento de cimento.
A RedeGN procurou a Semaurb, que em nota, esclareceu que a empresa foi notificada a remover os materiais em praça pública. "Além disso, já está nas ações planejadas da Semaurb percorrer a cidade com o objetivo de desobstruir outros equipamentos públicos que estejam ocupados com materiais de empresas comerciais", disse a pasta.
6 comentários
18 de May / 2022 às 08h36
Esse estabelecimento faz o que quer na praça, interditar a rua e ate construção aparentemente irregular em cima da calçada. Como podemos denunciar essa situação? Para qual orgão?
18 de May / 2022 às 09h20
O povo aqui gosta tanto de comparar Juazeiro x Petrolina, mas o fato que aqui é cidade de "mãe Joana" não tem regras, leis e, se tem não há fiscalização para cumpri-las! O povo tá acostumado a fazer o que bem entende, mesmo que atrapalhe a vida do outro.
18 de May / 2022 às 09h26
Vai cuidar dos seus netos, fofoqueira. O depósito do material da em reforma. Esses cimentos estão aí temporariamente.
18 de May / 2022 às 10h13
Não colocaram que o local está em reforma e este material é para o mesmo, provisório para obra, já que a rua é estreita e não tem espaço para colocar o material, material. Colocaso e usado no mesmo dia. Prestem atenção nas matérias e observem que está foto está cortada, não mostra a construção.
18 de May / 2022 às 11h49
As informações sobre as patologias causadas são ótimas, mas independente disso tudo, é errado e um grande absurdo utilizar um espaço público de lazer como depósito particular. Que a prefeitura tome logo uma providência!
18 de May / 2022 às 15h05
Juazeiro desde o Governo de Paulo Bonfim que não tem fiscal de postura e nem de obra, agora no Governo desastrado mais uma vez da familia Ramos, por da mulher Suzana Ramos, nossa cidade foi entregue para as baratas, traças, ratos e toda sorte de importuno.Quanto ao cimento realmente tem uma construção, mas a construção precisa ser fiscalizada, só é estranho essa quantidade toda de cimento para a obra que está sendo feita. Mas cabe o poder publico fiscalizar todas as obras, não é só esta.