Artigo - Trombose e COVID-19: qual a relação, riscos e tratamento?

Mesmo após dois anos desde o primeiro caso da Covid-19, o desdobramento sobre os danos do vírus à saúde de milhões de pessoas ainda é um ponto de atenção à comunidade médica em todo o mundo. Um desses danos tem sido os inúmeros casos de trombose, dos mais diferentes tipos.

A explicação para isso tem a ver com uma afinidade existente entre o Sars-CoV-2, o patógeno que causa a Covid, e as células que formam a camada interna dos vasos sanguíneos, também conhecida como endotélio. Essa afinidade faz com que o vírus ataque a camada de revestimento, atingindo os vasos sanguíneos.

Desta forma, pacientes diagnosticados com COVID-19 podem apresentar distúrbios de coagulação, aumentando o risco de trombose, que nada mais é do que a formação de um coágulo sanguíneo em uma veia profunda do corpo humano, e que tem acometido cerca de um terço dos pacientes internados em UTIs, em decorrência do vírus.

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Apesar de ser uma condição grave, os casos precocemente identificados podem ser tratados por meio de medidas farmacológicas, com anticoagulantes, associados a outras terapias, bem como a prática de atividades físicas. O tratamento não farmacológico, realizado com o uso das meias de compressão, também é amplamente indicado, pois compensam o baixo fluxo de sangue das regiões afetadas, assim como proporcionam uma espécie de massagem na batata da perna, impulsionando a circulação.

Atualmente, existe no mercado opções de terapia de compressão que auxiliam, desde a prevenção até um tratamento mais específico, como no caso da empresa Essity, líder global em higiene e saúde que, por meio de sua marca JOBST®, oferece produtos com alta tecnologia, diferentes cores, texturas e modelos, para que as pessoas sigam com sua vida normal e possam se beneficiar da terapia compressiva.

Por Dr. Álvaro Oliveira, Cirurgião Vascular, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, formado na FMUSP e doutorado em Cirurgia também pela FMUSP.