Em matéria publicada pela Folha de São Paulo, edição neste domingo (10, a Codevasf vem sendo questionada a explicar o valor de obras realizadas através das chamadas “emendas de relator”, avaliadas em mais de R$ 3 bilhões, questionadas por uma auditoria independente.
Questionada sobre os valores de cada uma das obras, a estatal “não sabe o valor das próprias obras em andamento e o que tem gerado o problema”, diz a matéria da Folha.
A matéria aponta que "em 2021, deputados e senadores destinaram o equivalente a 61% da dotação orçamentária total da empresa”.
O procedimento de análise do balanço financeiro por uma empresa de auditoria independente é obrigatório e agora cabe à Codevasf justificar os investimentos em questão.
Em nota a Codevasf informou que "o balanço anual foi aprovado pelos conselhos competentes com a orientação de que ações sejam empreendidas em atenção ao trabalho da auditoria".
Um relatório da CGU, recente, detectou a ocorrência de sobrepreço de R$ 3,3 milhões em dez máquinas compradas pela Codevasf com recursos das emendas de relator no ano passado. O relatório diz ainda que não houve a realização de estudos ou análise sobre a necessidade de certas despesas feitas por meio de emendas parlamentares. Para a CGU, isso indica que as ações podem estar sendo escolhidas para atender interesses privados.
Da redação redeGN/ Com informações da Folha de São Paulo
1 comentário
11 de Apr / 2022 às 22h03
Mais uma suspeita de corrupção que nao será investigada. Governo de escrotos.