Preocupada com o estado de saúde de mãe e filho, Geiciane Silva entrou em contato com a Redação RedeGN para reclamar do atendimento no Hospital Maternidade de Juazeiro, após sua irmã, Gleiciane Silva dar entrada na unidade. Segundo ela, a paciente, grávida de 40 semanas, que está internada desde ontem, está sendo forçado a ter um parto normal. A Sesau, por outro lado, disse que a cesárea não foi realizada pois a paciente não estava em jejum.
"Ela deu entrada com três dedos de dilatação, já perdendo líquido amniótico, continua ainda com três dedos de dilatação, sem nenhum pingo de liquído, e eles não querem fazer um parto cesáreo. Querem forçar um parto normal, sendo que ela não tem condições. Ela bota força, mas a menina não nasce, e ainda sim eles estão forçando", disse Geiciane.
Segundo sua irmã, Gleiciane, que já é mãe de outras duas crianças, está com medo de perder a criança, devido forçar um procedimento que não é o adequado, conforme reitera a familiar. "Minha irmã está com medo da bebê dela morrer, assim como outras mães que perderam seu bebê por negligência médica", disse à RedeGN.
Sesau se manifesta
Em resposta, a Secretaria de Saúde de Juazeiro disse que a paciente em questão deu entrada na Maternidade de Juazeiro em trabalho de parto inicial, realizou ultrassonografia pela manhã e foi encaminhada para cesárea, "porém ela alimentou-se por volta do meio dia e, devido a isso, ainda não foi possível submetê-la ao procedimento cirúrgico, tendo, neste caso, que aguardar o tempo de jejum para, então, fazer a cesárea", disse a pasta.
A Sesau reiterou ainda que "a gestante e o bebê estão sendo monitorados pela equipe da Maternidade de Juazeiro e estão bem".
Da Redação RedeGN
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