Em fevereiro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 12.548 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 72.749 admissões e 60.201 desligamentos. Com este saldo, o estado passou a contar com 1.821.586 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,69% sobre o quantitativo do mês anterior.
De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Previdência, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).
Mesmo ainda diante de um contexto sanitário mundial atípico, apenas duas das unidades federativas do país não criaram vagas no mês de fevereiro de 2022. O país computou um saldo de 328.507 vagas, enquanto o Nordeste criou 28.085 postos – indicando variações relativas de 0,80% e 0,42% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente.
“Apesar da não realização do Carnaval, tivemos um desempenho extraordinário no mercado de trabalho formal baiano, especialmente nos setores de serviços e construção civil. Este resultado prova o acerto das decisões de preservação da saúde coletiva associado a manutenção de investimentos públicos e política de fomento”, destaca Armando Castro, diretor-geral da SEI.
Em termos absolutos, a Bahia (+12.548 postos) ocupou a primeira posição na geração de postos celetistas entre os estados nordestinos. Dentre os entes federativos, ficou na oitava colocação. Em termos relativos à variação do estoque, localizou-se em primeiro lugar no ranking do Nordeste e no décimo sexto lugar no país.
Na Região Nordeste, a Bahia (+12.548 postos) foi seguida pelo estado do Ceará (+8.047 postos), Maranhão (+3.495 postos), Sergipe (+1.819 postos), Piauí (+1.774 postos), Rio Grande do Norte (+1.644 postos) e Pernambuco (+809 postos). Em contrapartida, dois estados nordestinos encerraram posições celetistas: Paraíba (-1.451 postos) e Alagoas (-600 postos) – por sinal, as únicas com eliminação líquida de postos no mês.
Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o destaque da região, a Bahia (+0,69), foi acompanhado pelo Ceará (+0,68%), Maranhão (+0,66%), Sergipe (+0,64%), Piauí (+0,59%), Rio Grande do Norte (+0,38%) e Pernambuco (+0,06%). Os estados da Paraíba (-0,34%) e Alagoas (-0,16%) registraram variações negativas e completaram o ordenamento.
No agregado dos dois primeiros meses de 2022, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 23.934 novas vagas – aumento de 1,33% em relação ao total de vínculos celetistas do início do ano. O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado de janeiro e fevereiro, com 478.862 e 31.819 novas vagas, respectivamente.
Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana continuou à frente das demais do Nordeste, com Ceará (+5.913 postos) e Maranhão (+4.036 postos) na segunda e terceira posições. Entre as unidades da Federação, o estado se posicionou na sétima colocação. Em termos proporcionais, a Bahia, com alta de 1,33% no ano, ficou na primeira posição dentro da região nordestina. No país o desempenho relativo baiano posicionou o estado na 10ª colocação.
O segmento de Serviços (+5.482 postos) foi o que mais gerou postos de trabalho celetistas, dentre os cinco grandes setores de atividade econômica em fevereiro no estado. Em seguida, foi acompanhado por Construção (+3.540 postos), Indústria geral (+1.845 postos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.411 postos) e Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+270 postos).
Da Redação RedeGN / foto: Carol Garcia/GOVBA
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