Na última sexta-feira (18), estudantes e servidores da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape) se reuniram para protestar contra os salários atrasados e o retorno das aulas online.
O advogado e ex-candidato a prefeito de Petrolina, Julio Lossio Filho, que já vinha acompanhando a situação, no intuito de ajudar alunos e demais funcionários, que estão no terceiro protesto somente este mês e sem obter resposta, decidiu entrar, nesta segunda-feira (21), com uma ação junto ao Ministério Público pedindo que atue no sentido de pressionar a Prefeitura a cumprir o seu papel, já que a Facape é uma autarquia municipal.
Para Julio, a Facape está em colapso financeiro e os alunos e funcionários estão pedindo socorro. "A faculdade está, há meses, com salários atrasados de professores e funcionários, sem pagar décimo terceiro e, agora, mantendo as aulas online, não por uma questão sanitária, mas financeira, prejudicando o corpo discente e docente dessa instituição. A manifestação feita pelos alunos, na semana passada, pedindo socorro ao município, não surtiu nenhum efeito e a prefeitura alegou a autonomia administrativa e financeira da instituição, afirmando não ter responsabilidade sobre o que estava acontecendo. A Facape, por ser uma autarquia, tem sim autonomia, mas ela ainda faz parte da administração municipal, como o próprio prefeito já afirmou recentemente em vídeo", explicou.
A representação junto ao Ministério Público é, segundo Julio, justamente para que, ao cumprir verdadeiramente o seu papel, a Prefeitura pare de prejudicar funcionários, alunos e professores.
Ascom
1 comentário
22 de Mar / 2022 às 14h32
O verdadeiro ajudante da sociedade age dessa forma, entra com processos contra órgãos e entidades que prejudicam a vida do cidadão, sem em troca e candidata a nenhum cargo eletivo, caso contrário seria mais um crápula, infame, sem respeito ao povo que finge que ajuda, mas na verdade procura algo em troca. Parabéns Julio Lóssio Filho por servir a sociedade sem querer nada em troca, sem se candidatar a nada.