O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, nesta quinta-feira (17), da solenidade de hasteamento da bandeira no Palácio da Alvorada, que contou com a presença dos ministros da Esplanada.
Logo depois, o chefe do Executivo deu início à primeira reunião ministerial do ano da equipe de governo. Entre as pautas a serem discutidas, está a reforma no grupo, com a saída de ao menos dez ministros que deixarão os cargos para disputar as eleições, além de suas respectivas substituições. O prazo para desincompatibilização é até o dia 2 de abril.
Bolsonaro já anunciou que entre os nomes que deixarão o governo estão a ministra da Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves; a ministra da Agricultura, Tereza Cristina; a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda; o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas; o ministro do Turismo, Gilson Machado; o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho; o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni; o ministro da Cidadania, João Roma e o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes.
A maioria dos nomes “tampões” escolhidos sairão de dentro das próprias pastas, contando com os já atuantes secretários executivos. O presidente tem levado em consideração a indicação de todos os ministros.
Muito cotado para a Casa Civil, linha de frente na defesa do presidente na CPI da Covid, o senador Marcos Rogério (PL-RO), afirmou que, embora tenha recebido a ministra da Secretaria de Governo Flávia Arruda (PL) em seu gabinete ontem, não está na lista de ministros. “Ainda que o presidente pudesse me escolher, eu sou pré-candidato ao governo de Rondônia”.
Flávia Arruda, que concorrerá ao Senado pelo Distrito Federal, já manifestou ao presidente que uma boa escolha para ocupar o cargo estratégico de articulação política é o de Célio Faria, chefe de Gabinete do presidente, que conta também com a total confiança do chefe do Executivo. Mas, conforme lembrou um auxiliar, a decisão final é de Bolsonaro.
Correio Braziliense Foto Ilustrativa
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