A Neoenergia Pernambuco identificou e retirou, na última sexta-feira (11), mais de 200 ligações clandestinas no Loteamento Recife II, em Petrolina. A ação durou todo o dia e contou com cerca de 38 colaboradores, que não apenas retiraram as gambiarras, como regularizaram as unidades consumidoras que possuíam o padrão de entrada dentro das normas técnicas de segurança do setor.
O furto de energia era realizado por moradores de casas de alto padrão existentes no local. Esse tipo de ligação traz riscos de acidentes para quem comete o crime e para a população em geral, além de impactar diretamente na qualidade do fornecimento de energia para toda a região. No total, foram retirados 440kg de cabos que estavam sendo utilizados como gambiarras.
“A ação no Loteamento Recife II foi importante porque não apenas retiramos as ligações clandestinas, como regularizamos os clientes e eliminamos o risco de acidentes. É imprescindível que a população entenda que, quando alguém furta energia, essa conta termina sendo paga por todos os clientes. Por isso é tão importante a denúncia. Neste ano, vamos intensificar consideravelmente este tipo de operação em todo o Estado”, afirmou o gerente de recuperação de energia da Neoenergia Pernambuco, Gustavo Santos.
A Neoenergia Pernambuco reforça que o furto de energia é crime sujeito às penalidades do artigo 155 do Código Penal Brasileiro. Além de acarretar prejuízos à população, a prática representa riscos de acidentes graves. Em caso de denúncias, os clientes podem entrar em contato pelos canais de atendimento da concessionária, sem a necessidade de identificação.
Assim que os demais ajustarem o padrão e solicitarem a ligação, a Neoenergia Pernambuco promoverá a ligação de imediato.
Denúncia
Caso alguma pessoa desconfie de ligações clandestinas ou mesmo de furto de energia por fraude no medidor, ela pode entrar em contato com a Neoenergia Pernambuco, por meio do 116, e fazer a denúncia. Não precisa se identificar. Além de crime, essas ações colocam em risco a segurança de toda a localidade e prejudicam consideravelmente a qualidade, a continuidade e confiabilidade da rede de distribuição de energia elétrica.
Da Redação RedeGN / foto: ilustrativa
1 comentário
15 de Feb / 2022 às 21h49
Aqueles cidadãos de bem que "surgiram" há 4 anos.