Com mais de uma hora de atraso, a coletiva de imprensa tem início no auditório da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, no Centro do Recife.
A coletiva de imprensa conta com a presença do secretário de Defesa Social de Pernambuco, Humberto Freire; o chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Nehemias Falcão; o gerente-geral da Polícia Científica, Fernando Benevides; e a coordenadora do Centro de Apoio Operacional Criminal do Ministério Público de Pernambuco, Ângela Cruz. A coletiva tem o objetivo de detalhar como a Polícia Civil chegou ao assassino da menina Beatriz teve início no Recife.
Os pais de Beatriz, Lúcia Mota e Sandro Romilton que viajaram para participar da coletiva no Recife não foram autorizados a ter acesso ao encontro entre a SDS e a imprensa.
"São seis anos sem minha filha. Seis anos aguardando uma resposta. Por isso, nós tínhamos pedido a federalização do caso. Todo crime tem uma motivação e precisamos saber qual foi", desabafou.
"Agradecemos a todos os policiais civis e da científica que se dedicaram nesses seis anos, sem medir esforços para fazer todas as perícias e análises possíveis. Graças a isso, chegamos, com provas técnicas e científicas, ao autor do crime bárbaro", disse o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Humberto Freire.
"Com essa indicação cabal, procedemos a outras diligências. O suspeito indicado foi devidamente interrogado, confessando a prática do homicídio de Beatriz. Ele, inclusive, apresentou a narrativa temporal que coube perfeitamente ao que vinha sendo investigado. Vários exames complementares de confirmação foram feitos até chegar ao laudo final. A Força Tarefa permanece trabalhando para compilar tudo que é necessário para ser encaminhado ao Ministério Público", detalhou.
Ontem a Superitendencia da Polícia Civil afirmou que a força tarefa “foi mantida mobilizada até a elucidação deste crime”.
“A equipe revisitou todo o inquérito e realizou novas diligências e conseguiu identificar o assassino”, completou.
Seis anos, um mês e um dia depois do assassinato de menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, o caso continua repercutindo. O suspeito de desferir 42 facadas na garota, dentro de um colégio particular de Petrolina, no Sertão, foi identificado pela Polícia Científica de Pernambuco e confessou o assassinato.
O DNA encontrado na faca, segundo o laudo pericial, é de Marcelo da Silva de 40 anos, que está preso por outros crimes. Nesta terça (11), após ser ouvido por delegados, ele foi indiciado.
Redação redeGN
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