Confira dicas de manuseio para soltar fogos de artifício no Réveillon

A tradição de queimar fogos de artifícios - muito utilizada para comemorar a chegada do novo ano – é tida como ato de diversão, mas também pode oferecer sérios riscos. Os cuidados devem ser tomados desde o ato da compra até o momento da queima, como explica o sargento Valdir Silva do Santos do 16º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM), sediado em Santo Antônio de Jesus.

"O primeiro passo é comprar apenas em empresas que têm autorização para comercializar esses materiais. Então, ao chegar no estabelecimento é importante perguntar se possui a regularização do Exército Brasileiro e do Corpo de Bombeiros", alertou.

Conferir se o produto está amassado ou úmido é uma forma de verificar se há ou não condições de ser utilizado. Outro alerta que contribui para a prevenção de acidentes é nunca reaproveitar os itens que apresentaram falhas durante a tentativa de uso. "Normalmente, muitos acidentes são ocasionados quando as pessoas tentam reutilizar um produto danificado. O que causa ferimentos, principalmente, na região das mãos ou braço", pontuou Valdir.

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Também lembrou que pessoas inexperientes não são indicadas para usar fogos de artifício, por isso, contratar os serviços de um blaster - pessoa responsável pelo manuseio e detonação de explosivos – é uma orientação indispensável. “Ele, além manusear corretamente o material buscará um local que não ofereça riscos para si, nem para as pessoas que estão por perto”, continuou..

Os estabelecimentos que, durante a fiscalização do Corpo de Bombeiros, são flagrados sem a regularização para vender fogos de artifício são denunciados à Polícia Civil. Já o Exército fica responsável por dar o destino final aos materiais encontrados nesses espaços clandestinos.

Classificação dos fogos

Os fogos são divididos em quatro classes e devem ser vendidos e usados respeitando a classificação de categoria e idade. Na Classe A estão os produtos com 0,2 gramas de pólvora, a exemplo dos estalinhos, chuvinhas, entre outros.

Permitido apenas maiores de 16 anos, a Classe B exige que os itens tenham, no máximo, 0,25 gramas de pólvora, a exemplo das girândolas, vulcões etc.

Na Classe C os artifícios só podem ser utilizados por maiores de 18 anos e contendo de 0,25 gramas a de 6,0 gramas de pólvora. Já na Classe D, os itens são permitidos apenas para pessoas habilitadas pela Divisão de Produtos Controlados da Polícia Civil (DPC) ou entidades credenciadas.

Da Redação RedeGN / foto: SSP-BA