Após diversas tentativas de dialogar com a Secretaria de Educação do Município para discutir o pagamento das licenças-prêmio dos trabalhadores da educação de Juazeiro, a APLB Sindicato se reuniu na manhã desta terça-feira (21) na SEDUC com a secretária Normeide Almeida e Procuradoria, mas o resultado não teve saldo positivo para os servidores.
De acordo com o diretor da APLB Sindicato de Juazeiro, Gilmar Nery, a reunião foi tardia, pois aconteceu um dia após o prazo para pagamento das licenças-prêmio que se deu no dia 20 de Dezembro.
"A APLB queria explicações se haveria possibilidade de mais algum tipo de abono ou rateio para os demais que não foram contemplados com licenças-prêmio - que foi uma decisão exclusiva da gestão municipal sem nenhum diálogo com os trabalhadores ou com o sindicato. Observamos através das contas apresentadas que não existe mais nenhuma possibilidade de abono nem do tecnológico nem do rateio", ressaltou.
A APLB Sindicato informa aos trabalhadores em educação que foi informada que o município já tem 73% do número aplicado em educação, ultrapassando o valor comprometido do FUNDEB 70. "Por esse motivo, perguntamos se ainda existia algum tipo de rateio de sobra, mas fomos informados pela secretária e a Procuradoria do Município que não existia mais nenhuma chance e que os professores podem dar como encerrada essa questão", completa Gilmar Nery.
O que resta à APLB é reunir, mais uma vez, a categoria para passar o que foi discutido durante a reunião. "Ressaltamos aos servidores da educação que tudo isso aconteceu sem que houvesse diálogo, para que pudéssemos discutir a forma como foi decidido o pagamento dessas pecúnias. A secretaria disse que segue agora o pagamento do salário dia 23 e do abono férias de acordo com o calendário que foi estabelecido no dia 30. Lembramos ainda que sobre a indenização de férias, ficou claro que quem vendeu 10 dias só vai gozar 20 dias. Na prática seria isso, vamos ver se isso vai acontecer ou se todos retornarão às aulas com antecipação desses dez dias", finalizou o diretor da APLB Sindicato de Juazeiro, Gilmar Nery.
Ascom APLB Juazeiro
5 comentários
21 de Dec / 2021 às 17h53
Só observando, tem que haver uma explicação para todo esse gasto, já que as aulas não foram presenciais, portanto a folha de pagamento não era completa,isso só acontece Juazeiro. Onde foi parar todo esse dinheiro?
21 de Dec / 2021 às 20h00
Governo ruim para a educação de Juazeiro Bahia, só fica esse mandato... decepcionado quem votou !
21 de Dec / 2021 às 20h33
A APLB se CURVOU diante dos PODEROSOS vergonha!
22 de Dec / 2021 às 15h21
CONFORME A LEI 212A DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E O ARTIGO 26 DA NOVA LEI DO FUNDEB PREFEITO E PREFEITA QUE NÃO PAGAR O RATEIO AOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DEVE SER DENUNCIADO AO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL E AO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, QUE É DIREITO DE TODOS SERVIDORES, DINHEIRO É PRA TER AGORA TEM QUE INVESTIGAR ONDE FOI PARÁ.
22 de Dec / 2021 às 15h22
CONFORME A LEI 212A DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E O ARTIGO 26 DA NOVA LEI DO FUNDEB PREFEITO E PREFEITA QUE NÃO PAGAR O RATEIO AOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DEVE SER DENUNCIADO AO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL E AO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, QUE É DIREITO DE TODOS SERVIDORES, DINHEIRO É PRA TER AGORA TEM QUE INVESTIGAR ONDE FOI PARÁ.