A Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Saúde, analisou os internamentos ocorridos no mês de outubro no Hospital de Campanha (HC), que faz atendimento exclusivo de pessoas com Covid-19.
De acordo com a direção geral do HC, os pacientes graves, que precisaram de transferência para Unidade de Terapia Intensiva na rede hospitalar, não tinham recebido nenhuma dose da vacina contra o coronavírus. "Na última semana do mês de outubro, pelo menos 3 pacientes precisaram de transferência para UTI´s. Essa era uma realidade que a gente não via no Hospital de Campanha desde o mês de junho", explicou o diretor geral do Hospital de Campanha, Régio Cunha.
No contexto da pandemia, a vacinação continua sendo de extrema importância, principalmente com o surgimento de variantes. "A vacinação de toda a população é a estratégia mais eficiente para vencermos o coronavírus. Para isso, a Sesau tem trabalhado incansavelmente para vacinar a população," ressaltou o secretário de Saúde de Juazeiro, Fernando Costa.
Mudança de perfil
A mudança no perfil de pacientes contaminados refletiu na ocupação de leitos do HC, e no aumento de atendimento no setor de triagem do hospital. Novembro começou com uma taxa de ocupação de 55%, com 11 leitos ocupados. Nesta terça-feira (2), dos 11 leitos ocupados, 5 são casos leves. Outros 5 estão na ala de casos suspeitos, aguardando exames, e um paciente está recebendo suporte ventilatório.
A Secretaria de Saúde fez uma readequação do HC em setembro, reduzindo o número de leitos, depois da queda na taxa de ocupação. A Prefeitura de Juazeiro segue monitorando a evolução da pandemia e se mantém estruturada para o atendimento à população.
Leitos
O HC tem 20 leitos disponíveis. Desse total, 10 leitos são para pacientes intermediários, 5 para pacientes em investigação de diagnóstico e 5 para pacientes mais graves que precisam de suporte ventilatório.
Maria Lima - Assessora de Imprensa da Secretaria de Saúde
1 comentário
03 de Nov / 2021 às 16h01
Os acometidos pela covid19, que não tomaram a vacina por decisão própria, ao invés de ocupar os leitos hospitalares, deveriam ser mandados para se tratarem em casa com o kit preventivo: cloroquina, azitromicina e ozônio retal