O presidente do DEM e candidato ao governo da Bahia, ACM Neto, revelou hoje em entrevista ao UOL, que o novo partido que será criado pela fusão do Democrata com o PSL será independente e descartou possibilidade de apoio ao presidente Jair Bolsonaro em 2022.
De acordo com ACM Neto a fusão dará uma musculatura grande ao novo partido, que passa a se chamar União Brasil e nasce com mais de 80 deputados federais, com força suficiente para ter candidatura própria a presidente da república.
"Nosso caminho é ter um projeto próprio de candidato à Presidência. Esse partido não nasce debaixo das asas de governo e não há nenhum interesse de estar fazendo jogo com perspectiva de negociar o que quer que seja com o governo", disse em trecho da entrevista.
ACM Neto foi além e disse que os deputados e senadores do atual DEM e PSL que não concordarem com o novo direcionamento poderão deixar a legenda: “A gente entende que muitos quadros, que se podem chamar de bolsonaristas mais radicais, de pessoas muito identificadas com o presidente da República, vão acabar deixando o partido”, externou.
Em relação aos nomes que poderiam ser lançados como candidatos à presidência, ACM Neto citou o presidente do senado, Rodrigo Pacheco, Mandetta, ex-ministro da Saúde, os dois do DEM; José Luiz Datena, do PSL e não descartou Ciro Gomes, do PDT, om quem tem boas relações.
“Não retiraria Ciro Gomes e o PDT desse diálogo. Apesar de não concordar com tudo que é o pensamento de Ciro, acho que é uma pessoa que tem espírito público e quer ajudar a construir um ambiente melhor para a política brasileira”, pontuou.
O DEM e o PSL tem convenção marcada para este dia 6, em Brasília, quando será selada a unificação e o nascimento da nova sigla, o União Brasil.
Da redação redeGN/Com informações do UOL entrevista
1 comentário
06 de Oct / 2021 às 10h37
Os DEMônios nunca souberam o que de fato queriam. Esse novo já nasce morto.