As medidas de restrição de horários e público chegam ao fim no estado de São Paulo nesta terça-feira (17), após quase um ano e cinco meses desde que a quarentena para combater o coronavírus foi decretada.
A liberação foi autorizada pela gestão João Doria (PSDB) antes que a maioria da população estivesse imunizada com as duas doses da vacina contra a Covid-19 e com indicadores da pandemia ainda fora de controle. Além disso, há a preocupação com o avanço da variante delta do coronavírus no país.
A partir desta terça, estabelecimentos comerciais e serviços de todos os setores econômicos não terão mais limite de horário e nem de capacidade de ocupação de público. Há apenas a recomendação para que aglomerações sejam evitadas e o uso da máscara continua obrigatório.
Também serão liberados os eventos sociais, culturais e as feiras corporativas com controle de público. Continuam proibidos apenas shows com público em pé, pistas de dança e torcida em estádios de futebol, que devem ser autorizados em 1º de novembro.
Anteriormente, o governo chegou a dizer que os eventos só seriam liberados no estado após o resultado de testes controlados, realizados até o fim do ano em parceria com a gestão estadual. Mas o governo voltou atrás desta orientação.
Embora as flexibilizações estejam autorizadas para todos os 645 municípios do estado, seis cidades do ABC Paulista decidiram manter regras mais rígidas por medo de aumento de contaminações.
O que volta a funcionar sem restrição de horário?
Restaurantes, bares, cafés e lanchonetes;
Lojas, shoppings, galerias e outros comércios não essenciais;
Salões de beleza, barbearias e clínicas de estética;
Museus, cinemas, teatros e shows com público sentado;
Academias de ginástica, clubes e centros esportivos.
Serviços essenciais como supermercados, postos de gasolina, bancos e farmácias já estavam autorizados a operar em qualquer horário.
O que continua proibido?
Shows com público em pé;
Pistas de dança;
Torcida em estádios.
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