A pouco mais de um ano para as eleições de 2022, os deputados federais buscam mudar as regras do jogo. Por meio de um acordo costurado entre os líderes das legendas, os parlamentares aprovaram, em primeiro turno, o retorno das coligações partidárias, que haviam sido extintas na reforma eleitoral de 2017.
No mesmo acerto, eles rejeitaram o chamado distritão, sistema que acabaria com a representatividade dos partidos na Câmara. As mudanças foram votadas após uma reviravolta capitaneada por Arthur Lira (PP-PI), presidente da Casa. Hoje (12), ocorrerá o segundo turno de votação. Em caso de aprovação, o texto-base seguirá para avaliação do Senado, onde não tem clima favorável.
O distritão foi derrotado por um destaque do PSol, com 423 votos pela exclusão do trecho contra 35 favoráveis ao modelo. Em contrapartida, ficou na PEC da reforma política, como parte do mesmo arranjo e, inclusive, com votos de legendas da oposição, a volta das coligações partidárias. De acordo com a medida, as siglas que seriam limitadas pela cláusula de barreira garantem representatividade na Casa.
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