A Patrulha da Mulher, serviço desenvolvido pela Guarda Civil Municipal (GCM) de Petrolina, acompanhou 306 mulheres no município no primeiro semestre deste ano e realizou 1.465 visitas domiciliares. De acordo com o balanço, não houve registro de feminicídio entre as mulheres assistidas pelo Programa.
A Patrulha também realizou 54 notificações de descumprimentos de medidas protetivas, 23 prisões dos agressores em flagrante delito e 127 atendimentos de emergência. As ocorrências foram registradas através do canal de atendimento da GCM.
"As visitas periódicas tem por objetivo proteger, prevenir, monitorar e acompanhar as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar no cumprimento de medidas protetivas de urgência, integrando as ações realizadas pela rede de atendimento à mulher. As visitas da Patrulha visa proporcionar a efetividade no cumprimento das medidas protetivas destacadas na Lei Maria da Penha. Não agendamos as visitas, para que haja o efeito surpresa e o serviço seja mais efetivo. Nosso objetivo é que a mulher saiba que existe uma preocupação do executivo municipal e da equipe da Patrulha para que ela saia dessa situação de violência. Não se pode achar que a violência é algo normal ou que faz parte da rotina. Quem ama não bate. Quem ama protege", enfatizou o coordenador da Patrulha da Mulher, Inspetor Jenivaldo dos Santos.
A força-tarefa funciona 24 horas e atende casos de vítimas com medidas protetivas concedidas pela Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Petrolina, conforme prevê a Lei Maria da Penha. Qualquer denúncia que envolva violência contra a mulher pode ser registrada na central de atendimento da Guarda Civil Municipal pelo telefone 153 ou pelo whatsApp (87) 98844-2540.
Da Redação RedeGN
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