Momentos antes do anúncio do calendário do auxílio emergencial, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a política de fechamento de comércios em meio ao aumento de casos da covid-19 no país.
O mandatário reconheceu que a quantia paga nesta rodada é menor, mas rebateu dizendo tratar-se de um endividamento, e que a solução é o retorno da população ao trabalho.
O chefe do Executivo relatou que se preocupa com as mortes, que chegam a mais de 317 mil no país, e comentou sobre reunião realizada nesta manhã com o Comitê de Enfrentamento à doença. “Estamos preocupados com as mortes. Hoje, o nosso comitê se reuniu de manhã com as autoridades previstas juntamente com o ministro da Saúde (Marcelo Queiroga) que está na coordenação. Como eu sempre disse, tínhamos e temos dois inimigos: o vírus e o desemprego. É uma realidade. Não é ficando em casa que nós vamos solucionar esse problema”, disparou.
Segundo Bolsonaro, o objetivo inicial do lockdown era para que os hospitais pudessem se preparar com leitos de UTI e respiradores. Ele apontou ainda que o governo federal concedeu verbas a estados e municípios, as quais caracterizou como “superavitárias”. “O governo dispensou bilhões para a saúde. É público, é notório que a arrecadação dos estados e municípios somada à ajuda do governo foram superavitárias. O governo sabe que não pode continuar com muito tempo com esses auxílios que custa para toda a população e pode desequilibrar a nossa economia”.
Em seguida, o presidente fez apelo aos chefes dos Executivos locais para que repensassem a aplicação da medida. “O apelo que a gente faz aqui é que essa política de lockdown seja revista. Isso cabe na ponta da linha aos governadores e aos prefeitos porque só assim nós podemos voltar a normalidade”.
Bolsonaro disse também que o país se encontra em uma posição privilegiada na vacinação e repetiu que deseja o retorno da população ao trabalho. “O Brasil em números absolutos e relativos também está numa posição bastante privilegiada. Gostaríamos de ser os primeiros, mas fazemos o possível para atender a população como vacinas. Agora, repito, o Brasil tem que voltar a trabalhar, a população brasileira tem que voltar a trabalhar”.
O presidente comparou novamente o fechamento de comércios e o toque de recolher comestado de sítio.
“Algumas medidas, alguns decretos têm se superado, e muito, para o que seria até mesmo um estado de sítio no Brasil. O estado de sítio não é o presidente que decreta. Ele pode até mandar no decreto para o parlamento, mas só depois que a Câmara e o Senado concordassem com isso é que ele entraria em vigor lá na frente. Essa política, entendo eu, desse isolamento, dessas medidas restritivas, com toque de recolher, com supressão do direito de ir e vir, extrapola em muito até mesmo um estado de sítio. Eu apelo a todas as autoridades do Brasil que revejam essa política e permitam que o povo vá trabalhar”, pediu.
Correio Braziliense
8 comentários
01 de Apr / 2021 às 01h39
meus amigos , será que vcs ainda não perceberam que esses fechamentos ´pe só para desmoralizar o presidente? não é nada de preservar vidas , mas sim para mostrarem que tem mais poder do que o presidente, esses governadores e prefeitos não importam coma vida de niguém , só querem mostrar que tem poder.
01 de Apr / 2021 às 01h44
outra coisa , eu não entendo porque o presidente tem que obedecer ordens do STF, se os poderes são iguais e independentes, nenhum poder é maior que o outro , e porque o STF está mandando em um presidente que foi eleito com fraudes e tudo com mais de 57 milhões de votos., ? é por isso que eu defendo a aplicação do art.142.
01 de Apr / 2021 às 07h40
Josemir, vc é um jeniu, rapaz faça que nem seu Messias não, mostre as fraudes, hoje sou contra o lockdown, mas se lá atrás qdo foi feito na primeira vez, tivesse um discurso só, aí ele poderia se basear nos resultados, mas ele sempre sabotou o isolamento social, sempre foi contra vacina e qualquer medida, quem se sabota é o decaído do presidente, qto ao art.142, acho que se ele ousar hj ele não teria apoio dos militares, amigo presidente tem q parar de lacrar e falar besteira, tem q trabalhar.
01 de Apr / 2021 às 08h05
Antes que vc venha com a estória contada pelos seguidores do Messias, não foi tirado o poder dele qto a pandemia, estamos em mais de 300 mil mortos, imagina se seguíssemos as prescrições do médico o Messias, o Brasil é um país de dimesão continental, um presidente que não sabe merda nenhuma não pode achar ruim que um governador faça o q q ele não faz
01 de Apr / 2021 às 08h25
Quando o aluno não estuda e perde a matéria vai fazer prova de recuperação, assim é na vida escolar. Então se o governo federal que é competente não providenciou as vacinas existentes desde 2020 e teve a possibilidade de adquiri´las em julho de 2020 e não o fez então o resultado é mais de 300 mil mortos, hospitais sem capacidade física e técnica, milhares em suas casas enfermos e infelizmente as restrições todas inclusive o lockdown. Fica a reflexão para os sobreviventes da pandemia. Querem governantes inficientes e que só faz política de colocação de culpa, então tá aí!
01 de Apr / 2021 às 08h30
Os brasileiros terão que rever todas as ações e pesar: Falta transporte público condizente e a preço acessível; Falta políticas públicas efeicientes na área de saúde, transporte, trabalho e renda; Falta qualificação de profissionais de saúde e normatização eficiente do Ministério da Saúde; Falta unicidade no enfrentamento de crises, como nessa PANDEMIA; Falta reforma tributária Falta educação de qualidade ao nosso povo Falta não sermos tão dependentes do mercado externo a ponto de tudo em relação ao câmbio afetar nossos preços; e opovo precisa é de trabalho e renda Vamos cobrar os direitos
01 de Apr / 2021 às 08h32
Ele mais se assegura na posição de ditador que de governante.
01 de Apr / 2021 às 19h45
QUAL PREVISÃO DE VACINAÇÃO PARA 64 ANOS...????