Apresentar olhares diversos sobre as atuais transformações do semiárido brasileiro, desconstruindo estereótipos que apresentam o sertão como território improdutivo.
Este é o objetivo do e-book Desenvolvimento do Semiárido: Organizações, Gestão, Inovação & Empreendedorismo - Volume 2, produzido por meio do Programa de Pós-Graduação em Dinâmicas de Desenvolvimento do Semiárido (PPGDiDeS) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).
O livro será lançado on-line nesta terça-feira (23). Com transmissão ao vivo pelos canais da TV Caatinga e do Laboratório de Carreiras e Desenvolvimento de Competências (LCDC), no Youtube, o lançamento acontece a partir das 19h.
O e-book pode ser baixado gratuitamente através do site da Editora Poisson. A obra reúne artigos de pesquisadores da Univasf e instituições parceiras que, em suas discussões, partem do princípio de que um dos pilares para o empoderamento do povo sertanejo é o desenvolvimento de tecnologias sociais. Ao longo das páginas do livro, os artigos discutem diversos processos sociais do semiárido brasileiro que necessitam de respostas efetivas. Entre estes processos, estão a necessidade de armazenamento de água e sua utilização socialmente responsável, a busca por condições sanitárias para garantir a qualidade dessa água e a melhoria da qualidade de vida das populações sertanejas.
O evento de lançamento do livro contará com a presença dos professores do PPGDiDeS e integrantes da equipe de organização do livro Manoel Messias, que irá mediar a conversa; e Acácio Figueirêdo. Além disso, estarão presentes a também docente do PPGDiDeS Alvany Santiago e o professor Juracy Marques, do Programa de Pós-Graduação em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental, da Universidade do Estado da Bahia (Uneb).
De acordo com Manoel Messias, a publicação do livro é uma forma de divulgar e estimular o trabalho e o conhecimento que é desenvolvido no sertão. “Essa produção serve para consolidar a pós-graduação e, acima de tudo, exaltar as pesquisas e os atores que trabalham nesse território, seja na produção agropecuária, agricultura familiar ou no empreendedorismo. É um retorno que a Academia dá, promovendo visibilidade aos trabalhos que a população tem feito, resistindo nesse território tão complexo”, afirma o docente.
Ascom Univasf
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