O prefeito da cidade de Queimadas, na região centro-norte da Bahia, afirmou nesta segunda-feira (15) que os cilindros de oxigênio utilizados no atendimento a pacientes com Covid-19 estão próximo de se esgotar. André Andrade disse que o aumento rápido dos casos graves da doença fez com que o consumo aumentasse, e o fornecedor não tem conseguido dar conta da demanda.
As unidades de saúde de Queimadas não têm leitos de UTI. O município de 25 mil habitantes tem somente um hospital e foi aberto um centro para tratamento de pacientes com Covid-19, que contam com dois respiradouros.
“O avanço extraordinário da doença fez com que completasse as nove acomodações. Fizemos também um isolamento no hospital, chegando a 14 vagas. O consumo de oxigênio de 30 dias, estamos consumindo em apenas um dia”, disse o prefeito.
Andrade também acrescentou que, em média, o consumo de oxigênio por paciente é de cerca de um litro por hora. Mas com os casos graves da doença, há pessoas que necessitam fazer uso de mais de 20 litros por hora.
“É praticamente um botijão a cada uma hora e meia, uma hora e quarenta. Hoje, o município tem 43 casos ativos e alguns deles estão em casa. Temos que fornecer o oxigênio não só aos pacientes internados, como aqueles que se encontram em casa. E não chegamos a atender todos. Temos esse grande problema”, afirmou.
De acordo com André Andrade, a situação foi apresentada ao governador Rui Costa Nas palavras dele, tanto o chefe do Executivo como a subsecretária da Saúde Tereza Paim estão cientes da situação e há a expectativa de que a situação seja resolvida, para que os cilindros não esgotem na cidade.
G1 Bahia
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