Com o fechamento de casas noturnas, pubs e bares e a proibição à realização de eventos, medidas adotadas pelo Governo do Estado da Bahia e Pernambuco, tem afetado a categoria artistas de Juazeiro e Petrolina. O Governo da Bahia decidiu prorrogar o decreto que suspende shows até o dia 30 de janeiro de 2021. O decreto proíbe Shows e festas, públicas ou privadas, seguem proibidos independentemente do número de participantes.
Com essas medidas músicos, produtores e outros profissionais do meio cultural ficaram sem boa parte da sua fonte de renda. Profissionais autônomos na sua grande maioria, a saída tem sido buscar alternativas para realizar as atividades. Muitos estão vendendo até os instrumentos. Sem querer ser identificado para evitar represálias um desses artistas afirmou que "já vendeu a guitarra e não compreende o motivo dos decretos proibirem apresentações".
"De tudo nós artistas, músicos estamos fazendo. São shows em lives, eventos, aulas mesmo sem poder sair de casa. Mas avalio que os governantes já deveriam ter tomado uma atitude. Qual a lógica os bares e restaurantes cheios e ser proibido a presença de música ao vivo"?, questiona.
De acordo com o músico fica "um vazio de representatividade, qual o deputado, senador, prefeito, vereador que foi aos Governadores solicitar em nome da classe artística'?
Já o cantor Alan Cleber usou as suas redes sociais para reivindicar em nome da classe artística uma posição das autoridades que possa contribuir com a classe artística que "precisa trabalhar".
Confira:.
"A falta de organização e fiscalização tem prejudicado os artistas do vale que sobrevivem da música. Não são os artistas quem transmitem o virus da Covid-19. E sim a ignorância das pessoas que não respeitam as medidas de segurança impostas pela OMS.
O que transmite covid
•Não uso de máscaras;
•Aglomeração;
•Ignorância e falta de educação;
•Restaurantes, igrejas, ônibus, supermercado que não seguem os protocolos.
O que não transmite:
•Uso de máscaras e higiene das mãos;
•Empatia, educação e informação;
•Apresentação de artística (sem promover aglomeração);
•Seguir todos os protocolos e recomendações da OMS.
"Repudiamos todo descaso, falta de fiscalização e organização com a classe artista do Vale do São Francisco", declarou Alan Cleber.
1 comentário
18 de Jan / 2021 às 16h46
meu deus do céu, em que mundo esse povo vive? olha o tanto de gente com máscara no queixo, gente que se recusa a entrar em estabelecimento usando mascara, ninguém fiscaliza, raros são os locais onde agora se mede a temperatura, alguém acha mesmo que esses protocolos vão ser cumpridos???? por que não exigem dos deputados, senadores, do bousonauro novos decretos de auxilio????? e dois errados não fazem um certo não, aglomerar em onibus e igreja tá errado também, mas de novo, ninguém fiscaliza e as pessoas não tem consciência