Na tarde desta quinta-feira (14) a jovem Patrícia Ferreira Barreto Nunes, moradora do bairro de Piranga, entrou em contato com a redação da Rede GN para reafirmar a denúncia contra o Hospital Dom Malan que repercutiu nas redes sociais
Patrícia disse que a denúncia que já foi formulada também ao Ministério Público tem como objetivo encontrar a filha, que na sua concepção, foi trocada na madrugada do dia 26/27 de outubro de 2020, no Hospital Dom Malan, em Petrolina (PE).
No vídeo compartilhado nas redes sociais, Patrícia conta que apesar de todos os exames de ultrassom constatarem que ela estava grávida de uma menina saudável, após uma cesariana, a equipe médica afirmou que ela teve um menino com problemas de formação, e que foi a óbito horas depois do parto.
“Eu Patrícia, tive uma gravidez tranquila nunca faltei uma consulta de pré-natal. Fiz quatro ultrassons sendo três morfológicas passei por vários médicos e as ultrassons mostravam que o bebê que eu estava esperando é uma menina saudável, mas na madrugada do dia 26 para o dia 27 de outubro de 2020 eu fui transferida da maternidade a Clise da cidade de Juazeiro-BA para a cidade vizinha de Petrolina-PE o Hospital Dom Malan. chegando lá a minha mãe foi impedida de entrar junto comigo. Eu estava gestante de oito meses o parto foi uma cesariana. Possivelmente, eles levaram a menina para uma outra sala e em seguida trouxeram um menino totalmente desfigurado com problemas morfológicos graves. Ele tinha a língua maior do que a boca, uma cor pálida estranha, o abdômen bem alto, problemas graves no coração, problemas graves respiratórios. Ele respirava com muita dificuldade não tinha cordão umbilical e nem umbigo, me mostraram rapidamente e depois o levaram. Na manhã seguinte minha mãe saiu transitando dentro do Hospital Dom Malan em busca de informações sobre o bebê depois de muitas horas sem informação. Ela teve uma única informação às 10 horas da manhã que o menino havia falecido e estava no necrotério do mesmo, mas para que ela tivesse acesso ao corpo do menino ela teria junto com o pai da bebe Lisiane comprar o caixãozinho e estar com ele em mãos .O pai da Lisiane foi impedido de me visitar enquanto eu estivesse internada. As pessoas responsáveis por dar informações do possível paradeiro da bebê Lisiane se calaram e por isso, eu peço as autoridades em especial ao Ministério Público de Petrolina Pernambuco que me ajude a encontrar as respostas sobre esse caso, e peço as autoridades que me deem a oportunidade de fazer um teste de DNA com o menino morto recebido. Hoje sou uma mãe triste que não consigo dormir direito todas essas noites, desde o dia que eu tive a minha filha” expressou na mensagem encaminhada ao blog.
Conheça o conteúdo do vídeo que circula nas redes sociais:
Procurada pela nossa reportagem a assessoria do Hospital Dom Malan encaminhou a seguinte nota:
Nota de Esclarecimento // Hospital Dom Malan
O Hospital Dom Malan informa que segue rígidos protocolos de segurança do paciente e orientações do Ministério da Saúde, inclusive, para este período de pandemia – que reduziu o fluxo de pessoas dentro da unidade materno-infantil.
O caso já está nas mãos da justiça e com os advogados. O hospital reafirma, neste momento, o compromisso com a família de prestar todos os esclarecimentos necessários para elucidação do ocorrido.
Da redação
2 comentários
15 de Jan / 2021 às 06h42
Que absurdo. Tem que apurar mesmo. Se fosse em Juazeiro tava todo mundo descendo a madeira.
30 de Jan / 2023 às 19h53
Boa noite, qual foi o desfecho desse lamentável acontecimento? Conseguiram encontrar a menina?