Este dia 10 de dezembro marca os 5 anos do assassinato brutal da garota Betatriz Angélica, de 7 anos, morta misteriosamente nas dependências de uma escola particular, em Petrolina.
A data renova toda indignação de familiares, amigos, da população de Juazeiro e Petrolina, mas principalmente dos pais de Beatriz, o professor Sandro Romilton e Lúcia Mota, que seguem firmes na luta por justiça e até já contrataram uma investigação particular em virtude da inércia da Polícia Civil de Pernambuco, que na opinião deles, “não tem mais condições de avançar” e querem que a Polícia Federal assuma as investigações.
Entre idas e vindas já passaram cinco delegados pelo caso e a Polícia Civil, conforme apurou reportagem exibida hoje no BA-TV, afirma que não pode dar declarações sobre o andamento das investigações “pois o caso segue em segredo de justiça”.
O pai de Beatriz, Sandro Romilton, não acredita nas versões apresentadas até o momento e chegou a acusar a polícia de “apresentar um bode expiatório” para justificar a inércia em que o caso se encontra.
Até o momento são muitas versões, inclusive uma de que o assassinato poderia ter motivação religiosas, com o objetivo de atingir o colégio católico onde o crime ocorreu, levantada pelo levantada pelo promotor Carlan Carlo da Silva, que também apontou a possibilidade de falhas da Polícia Civil nas primeiras horas da investigação do crime.
Imagens de um possível suspeito chegaram a ser divulgadas, dando a entender que estava próximo o desvendamento do caso, o que não ocorreu. A delegada à época, Gleide Ângelo, mostrou-se convicta de que o indivíduo que aparece nas gravações seria o autor do crime, conformou publicação do G1, mas o suspeito nunca foi encontrado.
Uma nova expectativa surgiu com a entrada da delegada Polyanna Neri no caso, mas não houve progresso com o passar do tempo.
Um homem, suspeito de apagar as imagens das câmeras de segurança do colégio onde a menina foi encontrada, foi conduzido coercitivamente pela polícia para prestar depoimento sobre o caso, teve prisão preventiva pedida e revogada um tempo depois, sob o argumento da defesa, de falta de provas.
Passados cinco anos a família segue disposta a não baixar a guarda e seguir firme na busca por resposta. Uma investigação paralela vem sendo feita, com ajuda de uma vaquinha online e informações dão conta que em breve o caso deve ganhar repercussões ainda maiores com a exibição de um documentário em rede mundial.
Da redação redeGN
2 comentários
10 de Dec / 2020 às 08h47
Muito SOFRIMENTO para esses PAIS em saber que os MONSTROS ASSASINOS continuam em liberdade! certamente deve ter PEDRA PEDREIRA SEGURANDO ESTÁ SITUAÇÃO! mas um dia os fatos se revelarão
10 de Dec / 2020 às 14h51
É Sandro e Lucinha essa nossa JUSTIÇA é muito FRACA. Mas um caso , para estatísticas sem descobrir!.. ESSES POLICIAIS SÃO MUITO FRACOS, só pegam ladrão de celul .... A maior JUSTIÇA É A DE DEUS, que nunca falha!. DEUS CONFORTE O CORAÇÃO DE VCS!