As redes de ensino da educação básica poderão unir os anos letivos de 2020 e 2021 quando forem reabrir as escolas. É o que aponta a resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE), que permite que o ensino remoto seja adotado até o fim do ano que vem. O texto ainda passará pelo Ministério da Educação (MEC), mas a adesão das redes é voluntária. A recomendação é que não haja reprovação ao fim de 2020, mas que os alunos sejam avaliados para monitorar a aprendizagem.
Ao fim de 2021, a avaliação irá indicar se o estudante avança um ou dois anos na sua caminhada escolar. Se a escola reabrir este ano, os professores e alunos terão até o fim de dezembro para reaver algum conteúdo que tenha ficado para trás. Caso não dê tempo, o currículo irá se unir ao do ano seguinte, no chamado ciclo contínuo. Se a escola reabrir somente no ano que vem, o processo também deverá começar com uma avaliação e as lacunas de aprendizagem que foram apontadas deverão ser incorporadas ao currículo.
Além disso, para alunos do 3º ano do ensino médio, haverá a possibilidade de um ano letivo “extra” para reforçar a aprendizagem. A proposta é tornar possível que os alunos concluam o ensino médio, mas continuem estudando caso sintam que precisam de um “reforço”. Porém, isso também depende da adesão das redes e sistemas de ensino. (com informações do G1)
foto: Michael Appleton / Mayoral Photography Office
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