Mesmo com a disponibilidade de pontos de lixeiras na orla de Juazeiro, alguns moradores reclamam da presença de sujeiras de animais em vias públicas. O descaso dos donos dos bichos de estimação foi tachado, em depoimentos de pessoas que passeiam pela orla: falta de educação e respeito pelo próximo.
A reportagem da redeGN flagrou este tipo de desrespeito e falta de educação. Dejetos de pets deixados na pista da orla, jardins, além do constrangimento social, podem gerar doenças tanto nos animais quanto nas pessoas que tiverem contato com eles, mais especialmente nas crianças.
A reportagem apura se existe na Câmara de Vereadores de Juazeiro alguma lei que obriga o recolhimento dos resíduos fecais de animais conduzidos em espaços públicos mas até o momento não obteve êxito.
No Brasil, existem mais de 50 milhões de cães e 22 milhões de gatos domésticos, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por isso, a atenção e os cuidados com os animais de estimação devem ser redobrados. Dentre as doenças causadas pelas fezes dos pets, as mais comuns são parvovirose, vermes e diarreia, que podem ser adquiridas tanto na ingestão como no contato com a sujeira dos animais.
Bons exemplos devem ser seguidos e existem em Juazeiro. Sabendo que o cachorro faz as necessidades assim que sai de casa, logo na calçada, o aposentado Araújo Filho procura sempre carregar um saquinho extra. “Passeio com ele duas vezes por dia, e ele faz as necessidades todas as vezes, então preciso estar sempre prevenido”, comentou o aposentado, ressaltando que "tem que ter um pouco de educação das pessoas, porque o animal não entende, mas o ser humano entende”.
Araujo disse que se uma pessoa tem um animal, então ela deve entender que é preciso uma mudança de costumes, e o primeiro passo para isso é a higienização para cooperar com a limpeza da cidade e evitar constrangimentos para a população. “As pessoas têm que ser mais educadas, andar sempre com o saquinho, e parar de fingir que não viu quando o cachorro faz xixi ou cocô nas calçadas”, cobrou.
Dona de cachorros e adepta de saquinhos biodegradáveis para recolher as fezes dos animais durante os passeios pelas ruas, Sandra também cobra mais educação dos donos. “Tem a sujeira, o mau cheiro, a cidade fica suja. As pessoas ficam colocando tudo na conta do governo, lógico o governo tem obrigações, mas educação vem de berço”, afirma.
Redação redeGN Fotos Ney Vital
6 comentários
06 de Oct / 2020 às 19h30
Só esqueceu de um detalhe: existem cachorros de rua e muitos, principalmente na orla.
06 de Oct / 2020 às 19h34
A camara de vereadores deveria criar uma lei para multar essas pessoas! Toda cidade que preza o bem estar social tem uma lei assim. Vereadores, onde voces estão?
06 de Oct / 2020 às 22h43
Deveria também criar uma lei pra quem joga garrafas de cerveja ,garrafas pet resto de comida fezes humanas na orla tem de tudo
07 de Oct / 2020 às 07h37
Lizeu querendo tapar o sol com a peneira. Todo mundo sabe que tem um monte de dono de cachorros q saem com eles para passear e fazer o número dois q não recolhem o cocô. Tão mal educados e desrespeitosos, como aqueles que "jogam, garrafas de cerveja ,garrafas pet resto de comida fezes humanas na orla".
07 de Oct / 2020 às 07h39
O que se vê são muitos cachorros de rua ! Mas se o cão estiver com seu dono a responsabilidade é dele.
07 de Oct / 2020 às 12h58
Eu ando com 5 cachorros e sempre carrego comigo equipamento de limpeza. Até pá eu levo comigo. Primeiro eu ando com eles por lugares onde possam se aliviar, para depois, então, eu andar pela orla. Na eventualidade de algum se dispor a fazer necessidades na orla, eu tenho como limpar o local depois. É uma obrigação minha e eu sempre faço isso. Já vi vários donos não se importarem e largarem as coisas lá como se nada tivessem a ver com eles. Ver isso é algo que me faz sentir profundamente o quanto que existem pessoas mal educadas entre nós. Acho que isso não pode ser permitido a ninguém.