Juazeiro: Adiamento de eleição possibilita visibilidade para novos pré-candidatos e tempo para consolidados diminuírem rejeição

 

 

Com o adiamento das eleições municipais, de 4 de outubro para 15 de novembro, em primeiro turno, os pré-candidatos a prefeito, vice e vereador em todo o país vão ter um pouco mais de tempo para tentar tornar seus nomes viáveis e conhecidos do eleitor.

A pandemia, na avaliação de especialistas, trazia um grande prejuízo, principalmente para nomes novos, ainda com pouca visibilidade eleitoral, em função de estarem impedidos de se apresentar pessoalmente ao eleitor, realizar reuniões e encontros nas bases no período de pré-candidaturas.

O adiamento, por mais 42 dias, na avaliação desses consultores políticos, vai permitir que os pré-candidatos reorganizem suas agendas, planos de governo e reforcem seus contatos, mesmo com o prolongamento das restrições impostas pelo combate ao coronavírus. Os prefeitos que disputam reeleição e candidatos já com densidade eleitoral levariam uma certa vantagem com a eleição na data oficial, no início de outubro, por terem nomes consolidados e alguma margem de vantagem na largada eleitoral, avaliam muitos deles.

Radialistas e outros comunicadores, também foram favorecidos e permanecem se comunicando até o dia 11 de agosto, sem prejuizo. O prazo para afastamento desses profissionais, que desejassem concorrer no pleito deste ano, era o dia 30 deste mês de junho.

A filiação dos pré-candidatos militares em um partido político, pela leitura que se faz, também foi ampliada para o prazo final das convenções, que vão se estender até 16 de setembro, se mantido projeto aprovado no Senado Federal. As convenções partidárias ocorrerão entre 31 de agosto e 16 de setembro se consolidadas pela Câmara.

O planejamento das campanhas eleitorais no rádio, TV e Internet não sofreram nenhum tipo de modificação do ponto de vista legal e de tempo, mas deu um fôlego para marqueteiros e candidatos, já que só serão iniciadas em 26 de setembro.

Em Juazeiro, pelo menos 10 pré-candidatos, alguns praticamente invisíveis, ganham mais 42 dias para aparecer com alguma chance no cenário político. Já os tradicionais, com boa visibilidade, a exemplo de Paulo Bonfim, candidato à reeleição, e Joseph Bandeira, que busca seu terceiro mandato, ganham um tempo a mais para corrigir erros, tentar diminuir a rejeição ou resolver pendências jurídicas.

O jogo tá posto e já tem data para o confronto, já que a aprovação na Câmara é dada como certa.

Da redação redeGN