Além do novo coronavírus, os brasileiros ainda têm lidado com outro vírus que ameaça a população e o sistema de saúde do país: a dengue. O boletim epidemiológico do Ministério da Saúde (MS) indica que de janeiro até março foram notificados 557.750 casos prováveis da doença. A
taxa de incidência apontada pelo Ministério da Saúde é de 265,4 casos por 100 mil habitantes. No mês de março, antes da pandemia do coronavírus, as informações estavam e ações da Prefeitura de Juazeiro e Petrolina eram focadas no combate ao mosquito da Dengue.
A preocupação resurge diante das recentes chuvas que caíram na região e pode contribuir para a proliferação do mosquito da dengue.
Um dos alertas veio na rede social da professora, Mary Ann Saraiva, mestre em Biologia Animal pela Universidade Federal de Pernambuc. De acordo com a professora, "não se deve apenas pensar no Covid 19, pois em Petrolina existe testagem positiva para dengue. A sugestão dada foi eliminar recipientes com água parada. "Dengue hemorrágica é horrível".
Dezenas de comentarios apontavam para os riscos de dengue. Um deles apontava para o aumento de casos na zona rural. A falta de saneamento básico é um dos fatores a favor da proliferação do mosquito da dengue.
Prova disto é uma das últimas notícias foi o pioneirismo em Pernambuco e Petrolina recebeu o líder do Método Wolbachia no Brasil, Luciano Moreira, para discutir a implantação de um método inovador no combate aos casos de dengue, zika e chikungunya na cidade.
No Nordeste do país, Petrolina será, de acordo com informações no mês de marços, a primeira cidade a receber a iniciativa, já no próximo semestre. No Rio de Janeiro (RJ) e Niterói (RJ), o Método Wolbachia está implementado desde 2014 e já existem dados preliminares que apontam a redução de 70% dos casos de chikungunya.
Pelas redes sociais muitos moradores cobram ações das secretarias de Saúde, dos dois municípios, com foco também em ações com objetivo “mobilizar a comunidade para a importância da prevenção da doença da dengue”.
Em março deste ano o boletim epidemiológico mais atualizado da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) informou que a Bahia contabilizou 1.373 casos prováveis de chikungunya este ano. Em relação aos municípios com maiores coeficientes de incidência da chikungunya, Feira de Santana liderava a lista com 382 casos registrados em 2020.
O ministério da Saúde já trabalha com um cenário de aumento de casos de dengue para este ano, e alguns municípios e Estados pelo país decretaram alerta para uma epidemia de dengue — que é definida quando há uma taxa de 300 casos confirmados de doença para cada 100 mil habitantes.
Em 2019, segundo o Ministério da Saúde, foram registrados 1.544.987 casos de dengue no país, um aumento de 488,3% em comparação com os 262.594 confirmados em 2018. Já em relação às mortes, houve um salto de 289% nos dados de 2019 (782) em relação a 2018 (201).
Redação redeGN Foto Ilustrativa Cglab
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