Uma videoconferência sobre Saúde Mental realizada nesta segunda-feira (06) pela empresa Icofort contou com a participação da psicóloga Lorena Pesqueira, superintendente de Gestão de Pessoas da Secretaria de Saúde de Juazeiro.
A atividade, que teve apoio do município, faz parte das adequações de trabalho da empresa em decorrência da pandemia do coronavírus vivenciada em todo mundo.
A psicóloga Lorena Pesqueira explicou a necessidade de falar sobre saúde mental. “Muitos acham que se trata apenas de doença mental, mas vai muito além. Trata-se, principalmente, do bem-estar e de como uma pessoa o equilibra diante das dificuldades enfrentadas na vida. Podemos não ter doença específica, mas ter a saúde mental comprometida. Não somos perfeitos e podemos nos fragilizar em algum momento da vida, não sabendo lidar com as emoções em determinada situação, como esta que estamos vivenciando. Nem sempre recebemos as notícias de maneira tranquila e atividades como esta ajuda a enfrentar o problema de maneira mais preparada”, afirmou.
Segundo o diretor de pessoas do grupo, Osvaldo de Souza, ‘atualmente a empresa tem funcionado com grande parte da equipe atuando em home office e em escalas de revezamento para evitar aglomerações e isso, por si só, já gera uma instabilidade na equipe’. Ele explica como surgiu o programa chamado de ‘Cuca Legal Icofort’.
“Pensando nas circunstâncias que estamos vivendo, tivemos a ideia de promover esses bate-papos de 20 minutos, por vídeo, com especialistas de diversas áreas e criamos o programa. Hoje abordamos o tema da saúde mental e Lorena nos ajudou a tratar do assunto trazendo dicas e orientações relevantes, além de nos deixar mais informados e tranquilos. Nesse momento, nossa maior luta é ter responsabilidade com as pessoas, mas manter o negócio ativo porque acreditamos que isso vai passar”, concluiu. A Icofort é uma empresa do setor de alimentos estando inserida na cadeia de trabalhos essenciais.
Durante a videoconferência Lorena Pesqueira falou ainda sobre sinais que indicam a necessidade de procurar um apoio profissional. “Nosso corpo fala como, por exemplo, quando temos insônia ou dormimos demais, temos aceleração do coração, choramos sem motivo aparente. Nesses casos, o diálogo é sempre a chave e é importante termos alguém com quem conversar, dizer que não estamos bem. Esse é um momento de solidariedade, de troca, e o município está atento a essas situações e disposto a contribuir com as empresas e com toda a população”, concluiu.
Fabiana Diniz/SESAU
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