A redação da redeGN Blog Geraldo José publicou na última segunda-feira 16, a mudança pela quarta vez do comando responsável pela investigação do brutal assassinato da menina Beatriz Angélica Mota que caminha para os cinco anos do crime.
Até o momento, 4 anos e três meses, o Caso Beatriz é marcado pelas incertezas e silêncio da Polícia Civil de Pernambuco, responsável pelas investigações do crime cometido no dia 15 de dezembro de 2015 no Colégio Auxiliadora em Petrolina.
A delegada Poliana Nery confirmou hoje "que não está mais a frente do Caso Beatriz". Ela é a quarta delegada a deixar o comando das investigações.
A redação da RedeGN enviou solicitação a Polícia Civil de Pernambuco sobre os motivos da mudança e quais são os planos de agora em diante. Também foi solicitado ao delegado chefe da Polícia Civil a avaliação do médico legista e professor George Sanguinetti, acusando "que a imagem de um provável suspeito de matar a menina Beatriz em Petrolina é muito pouco para uma investigação. “O tempo que passa é a verdade que foge”, declarou Sanguinetti.
Confiram nota da Superintendência da Polícia Civil de Pernambuco:
Polícia Civil de Pernambuco esclarece que continua em tramitação o Inquérito Policial que apura o homicídio de que foi vítima a criança BEATRIZ ANGÉLICA MOTA, havendo total empenho na elucidação do crime, inclusive com composição de uma Força Tarefa integrada por quatro delegados designados para o caso, por determinação da Chefia de Polícia através da Portaria no 235/2019.
Importante destacar que todas as autoridades policiais designadas para a Força Tarefa o foram por possuírem notável experiência no âmbito de investigações de crimes violentos contra a vida.
A Delegada Francisca Polyanna Neri, conforme a mencionada portaria, integrou a referida Força Tarefa desde sua implementação, na qualidade de presidente do Inquérito Policial, atuando no caso com os outros três delegados.
Ocorreu que, em fevereiro de 2020, a citada delegada, por sua própria iniciativa e de forma espontânea, requereu seu afastamento do caso, sendo, portanto, necessário a revogação daquela portaria e a consequente designação de outra autoridade policial para substituí-la. Diante disso, a Chefia de Polícia acatou o requerimento, e assim sobreveio a Portaria n. 051/2020, que mantém a conjunta de Força Tarefa composta por quatro delegados, agora designando os delegados Isabella Cabral Fonseca Pessoa e João Leonardo Freire Cavalcanti para prosseguir na presidência do Inquérito Policial.
Com relação à investigação propriamente dita, o trâmite segue sob o manto do segredo de justiça que não autoriza quaisquer divulgações.
Apesar dos desafios, a PCPE tem plena confiança que o caso será elucidado, trazendo justiça para os familiares e a sociedade.
Redação redeGN/Blog Geraldo José Fotos Ney Vital
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