Após os recentes ataques do presidente Jair Bolsonaro, vinte governadores assinaram uma carta aberta em que o criticam por fazer declarações que "não contribuem para a evolução da democracia no Brasil". Eles citam os comentários de Bolsonaro em que desafiou que os chefes dos Executivos estaduais para que reduzissem, segundo a carta, "impostos vitais à sobrevivência dos Estados".
Recentemente Bolsonaro havia dito que zeraria os impostos federais sobre combustíveis se todos os governadores abrissem mão do ICMS sobre os produtos. A carta também traz os recentes comentários do presidente sobre a investigação em curso do assassinato da vereadora Marielle Franco, em que Bolsonaro, segundo o documento, se antecipa "a investigações policiais para atribuir fatos graves à conduta das polícias e de seus Governadores".
Bolsonaro, ontem, 16, disse que o governador da Bahia, Rui Costa (PT), "mantém fortíssimos laços" com bandidos e que a "PM da Bahia, do PT" era responsável pela morte do ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Adriano da Nóbrega.
O texto pede ainda que se observe "os limites institucionais com a responsabilidade que nossos mandatos exigem", e cobra: "Equilíbrio, sensatez e diálogo para entendimentos na pauta de interesse do povo é o que a sociedade espera de nós". Os governadores também convidam Bolsonaro para participar do próximo Fórum Nacional de Governadores, a ser realizado em 14 de abril.
Assinaram a carta Gladson Cameli (Progressistas-AC), Renan Filho (MDB-AL), Waldez Góes (PDT-AP), Wilson Lima (PSC-AM), Rui Costa (PT-BA), Camilo Santana (PT-CE), Ibaneis Rocha (MDB-DF), Renato Casagrande (PSB-ES), Flávio Dino (PCdoB-MA), Reinaldo Azambuja (PSDB-MS), Romeu Zema (Novo-MG), Helder Barbalho (MDB-PA), João Azevedo (Cidadania-PB), Paulo Câmara (PSB-PE), Wellington Dias (PT-PI), Wilson Witzel (PSC-RJ), Fátima Bezerra (PT-RN), Eduardo Leite (PSDB-RS), João Doria, (PSDB-SP) e Belivaldo Chagas (PSD-SE).
Não assinaram o texto Ronaldo Caiado (DEM-GO), Mauro Mendes (DEM-MT), Ratinho Júnior (PSD-PR), Marcos Rocha (PSL-RO), Antônio Denarium (PSL-RR), Carlos Moisés (PSL-SC), Mauro Carlesse (DEM-TO).
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Imprensa da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), ligada à Secretaria de Governo da Presidência da República, e aguarda uma resposta.
Estadão Conteúdo
7 comentários
17 de Feb / 2020 às 20h34
Aí a máfia dos governadores contra o país. O MITO escancarou a roubalheira dos governos comunistas. Esta é a realidade. Nós brasileiros não aguentamos mais sermos explorados pelos vermelhos corruPTos.
17 de Feb / 2020 às 20h38
Nada a ver com democracia. Tudo a ver com bando de ladrões do povo. Quem matou Marielle foi o crime organizado. E os governadores querem continuar explorando os caminhoneiros e os brasileiros. Uma vergonha.
17 de Feb / 2020 às 23h08
BOLSONARO MORO GEDEU TEMER E PIOR QUE COLLOR
17 de Feb / 2020 às 23h09
DEUS ME LIVRE DO MAU PERVERSO BOLSONARO. BOLSONARO ENGANOU O BRASIL
17 de Feb / 2020 às 23h12
APOCALIPSE. BESTA FERA PIORANDO A VIDA NO BRASIL. BOLSONARO RICO SO AJUDA MORO RICO . Laranjas Ricos
18 de Feb / 2020 às 09h12
PORQUE SERA QUE UM DELEGADO NÃO DEIXOU REVISTAREM A BAGAGEM DE LULA QUANDO FOI VISITAR O PAPA ? SERA QUE LULA ESTARIA LEVANDO O DINHEIRO QUE ROUBOU NA PETROBRAS PARA DEPOSITAR NOS COFRES DO VATICANO,COMO ROSE FEZ COM 25 MILHÕES DE EUROS QUE LEVOU EM MALA DIPLOMATICA PARA PORTUGAL PARA DEPOSITAR NUM BANCO PORTUGUES ?
19 de Feb / 2020 às 23h14
Um bando de burros elegeram esta anta e agora a gente tá nesse buraco.