O Regulamento do Código Nacional de Trânsito, dispõe "quem conduz atrás de outro carro, deve fazê-lo com prudência, observando distância e velocidade tais que, na emergência de brusca parada do primeiro, os veículos não colidam", que o motorista que dirige seu veículo com atenção e prudência indispensável deve sempre "guardar distância de segurança entre o veículo que dirige e o que segue imediatamente à sua frente".
Por sua vez, o Código de Trânsito Brasileiro, ao tratar das "normas gerais de circulação e conduta", prescreve: Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas: II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
A propósito é "Imprudente e, pois, culpado seria, ainda, o motorista que integrando a 'corrente do tráfego' descura-se quanto à possibilidade de o veículo que lhe vai à frente ter de parar de inopino, determinando uma colisão".
Na Ponte Presidente Dutra tem ocorrido diversos acidentes com "colisão na traseira". No final da tarde de onte (28), um acidente de 'batida na traseira" de carros ocasionou um caos nas ruas e avenidas de Juazeiro e Petrolina.
A reportagem deste Blog em contato com o departamento da Polícia Rodoviária Federal apurou que existe três motivos para ocasionar um acidente como o de ontem: elocidade acima do permitido, falta de atenção e distância não segura entre um carro e outro.
No acidente de ontem três carros bateram. Não houve feridos e também não foi constatado o uso indevido de celular. Os motoristas fizeram teste do bafometro e o resultado deu normal sem uso de alcool.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) segue realizando operações temáticas que integram a Operação Rodovida que ocorre em todo o país. As ações acontecerão até o início do mês de março. Os temas escolhidos estão entre aqueles mais comuns ligados às modalidades que impactam a segurança viária como veículos de transporte de carga, uso do cinto de segurança e motociclistas.
Recentemente, o foco principal das fiscalizações foi sobre o uso de aparelho de telefone celular ao volante. Foram 7.641 veículos abordados e 333 flagrantes de uso do celular ao volante. A conduta irregular abrange tanto falar ao telefone, quanto manusear ou segurar enquanto dirige. Em 2019, foram aplicadas mais de 30 mil notificações a condutores que ainda insistem em usar telefone enquanto dirigem.
A proteção da vida no âmbito da PRF tem várias frentes, entre elas, contribuir para a diminuição de mortes no trânsito. Engajada no Programa da Organização das Nações Unidas – ONU, Década Mundial de Segurança Viária 2011/2020, o órgão também é parte fundamental no Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito – PNATRANS, no período de 2018-2022. O Projeto Nacional de Redução de Mortes, instituído pela PRF é parte deste compromisso com a vida.
Para viabilizar bons resultados, foi criada a Operação RODOVIDA da PRF, que consiste em um conjunto de esforços integrado com outros órgãos para reduzir a violência do trânsito.
Uma outra campanha em ação é #DesConecta Trânsito ON, Celular OFF que orienta motoristas sobre os riscos do uso do celular no trânsito, e até mesmo os pedestres enquanto caminham. A combinação celular e trânsito pode aumentar em até 400% as chances de acidentes.
A crescente popularização do celular no Brasil tem feito com que os riscos de sua utilização ao volante aumentem.
Essa prática pode ampliar em até 400% as chances de acidentes nas vias. Segundo as pesquisas motoristas perdem segundos de atenção ao desviar seu olhar para ler a mensagem. Se estiver a 80 km/h terá percorrido um campo de futebol, sem ver o que está acontecendo do lado de fora.
A pesquisa constatou ainda que 78% dos adolescentes e jovens declararam ter lido mensagens ao volante e 71% escreveram mensagens enquanto dirigiam.
Redação redeGN com informações Agencia Brasil e PRF
4 comentários
29 de Jan / 2020 às 14h53
o que provoca constantes engarrafamentos nesta ponte, além dos rotineiros acidentes de colisões nos fundos, é o tráfego de caminhões pesados em horários de pico. A sugestão já foi dada por um professor seria a proibição do tráfego de caminhões de cargas entre 7 e 8 da manha e entre as 18 e 19 h. esse simples medida ajudaria muito no escoamento de veículos de passageiros ... isso já é feito em muitos lugares mundo afora... parece que só falta entre Juazeiro e Petrolina, já que a ampliação da ponte nem se fala que dirá a construção de uma nova...
29 de Jan / 2020 às 19h14
Os petrolinense paga pelos erros da ponte picolé.
29 de Jan / 2020 às 22h19
Dos três motivos citados pela PRF, "velocidade acima do permitido" ganha disparado dos demais.
30 de Jan / 2020 às 11h23
a soluçao é uma ponte nova. Mas, aguardem, bolsonaro vai fazer.