O Ministério Público do Rio (MP-RJ) quer ouvir o depoimento de uma das ex-mulheres de Jair Bolsonaro em investigação que apura suposto esquema de rachadinha e de uso de funcionários fantasmas na Câmara Municipal do Rio. Ana Cristina Valle foi chefe de gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (PSC), o filho "zero dois" do presidente, entre 2001 e 2008. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.
O MP-RJ também investiga esquema semelhante na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) envolvendo o então deputado e atual senador Flavio Bolsonaro (sem partido). A promotoria elaborou um relatório de 111 páginas que explica, detalhadamente, os pontos de investigação contra o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz e Flavio.
No relatório, o Ministério Público aponta que Ana Cristina Valle teve parentes nomeados para cargos de gabinete da família Bolsonaro quando ela viveu em união estável com o atual presidente, entre 1998 e 2008. O MP-RJ quer esclarecer como era desempenhado o trabalho deles na Assembleia, apesar de viverem em Resende, na região sul fluminense, a mais de 270 km da capital.
O jornal O Estado de S. Paulo está tentando contato com o advogado Magnum Roberto Cardoso, que representa Ana Cristina Valle, mas até o momento não obteve o retorno.
Estadão Conteúdo
2 comentários
06 de Jan / 2020 às 13h59
Essa perseguição não vai dar em nada. Se Luladrão, que comprovadamente é um criminoso, está solto, imagina quem tem a ficha limpa, que a extrema imprensa e os corruPTos querem processar de qualquer maneira, e não conseguem.
06 de Jan / 2020 às 17h17
A família toda de Bolsonaro ta rica mamando