Vacina pentavalente está em falta em várias cidades do país, Juazeiro recebeu 600 doses e alerta para importância da vacina

Uma vacina que protege contra cinco doenças está em falta nos postos de saúde de várias cidades brasileiras. Testes do Ministério da Saúde reprovaram um lote importado pelo governo. A pentavalente é a combinação de cinco vacinas numa só. Simultaneamente protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra uma bactéria responsável por infecções no nariz, meninge e garganta. Os bebês devem tomar as doses aos dois, quatro e seis meses de vida.

A Sociedade Brasileira de Imunizações recomenda que as grávidas fiquem atentas a uma vacina que ajuda na proteção dos bebês. “A partir de 20 semanas, toda grávida deve fazer a vacina tríplice acelular do adulto. Essa vacina protege contra a coqueluche e vai proteger o neném até quatro meses de vida. Então, ela dá uma proteção através dos anticorpos maternos até que a criança consiga completar o seu esquema”, explica José Geraldo Leite Ribeiro.

No Brasil, são distribuídas 800 mil doses da pentavalente por mês. Mas, em novembro, nenhuma foi enviada aos estados. O Ministério da Saúde declarou que a vacina adquirida da Opas, Organização Pan-Americana da Saúde, foi reprovada em testes de qualidade e em análise do próprio ministério. Afirmou que não há disponibilidade da pentavalente no mundo, que o Brasil não produz a vacina e que, assim que receber, vai distribuir aos estados.

A Opas declarou que a demanda pela vacina aumentou porque diversos países incluíram a pentavalente em seus programas de vacinação. O Ministério da Saúde prevê que a vacina comece a chegar aos postos em janeiro.

JUAZEIRO

A Secretaria da Saúde de Juazeiro informa que o município recebeu 600 doses da vacina pentavalente enviadas pelo Governo Federal. A vacina foi distribuída nos postos de saúde e a Sesau lembra aos pais a importância em levar seus filhos para vacinar.

A pentavalente protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria do influenza tipo B e o público alvo são bebês, que devem tomar três doses, aos 2, 4 e 6 meses de vida.  A Secretaria da Saúde informa ainda que não há previsão de recebimento de novas doses.

Redação Blog