A Secretaria da Saúde de Juazeiro/SESAU, em parceria com o Conselho de Igualdade Racial/COMPIR e com o Grupo de Amigos Pais e Filhos com Anemia Falciforme/GAPAF promoveu, sexta-feira (08), um momento de troca de saberes sobre a Anemia Falciforme - um distúrbio que faz com que os glóbulos vermelhos fiquem deformados e quebrem, causando muita dor. A ação integrou a programação do Novembro Negro e teve como objetivo discutir a anemia falciforme entre servidores da rede de saúde do município e a comunidade em geral.
Jean Almeida Lima, do grupo GAPAF, ressaltou a importância desse espaço para sensibilização das pessoas sobre a doença e aprovou a iniciativa da Prefeitura de Juazeiro em dialogar com a comunidade em geral. “Esse é um pontapé inicial para podermos oferecer uma qualidade de vida melhor para os portadores de anemia falciforme que acessam os serviços da rede de saúde municipal”, comemora.
De acordo com o médico hematologista Lucyo Diniz, a anemia falciforme é uma doença impactante e prevalente tanto no estado como nossa cidade. “Essa atividade nos possibilita desmistificar e amplificar a visão dos profissionais de saúde sobre o manejo dos pacientes portadores da doença, humanizando o atendimento e oferecendo para eles melhor qualidade de vida”, explica.
O médico do posto de saúde do CAIC, Luiz Gustavo, falou da importância do evento. “É um momento muito importante porque é uma doença negligenciada e muito frequente, principalmente no estado da Bahia. Precisamos conscientizar os profissionais sobre a política de acesso a saúde para esses pacientes”, conta.
Quem também aprovou a iniciativa foram as enfermeiras Fernanda Ferreira Souza e Carine. Silva, que trabalham nos postos de saúde do bairro Maringá e do distrito Abóboras. Fernanda expressou muita satisfação porque na localidade onde atua existem muitos casos de anemia falciforme. “No dia a dia geralmente não conseguimos acessar conhecimentos específicos sobre a anemia falciforme e essa é uma oportunidade grandiosa”, comemora.
Já para Carine, fica a responsabilidade de levar os conhecimentos adquiridos na capacitação desta manhã para os colegas de trabalho e para os pacientes. “É muito importante participar dessa atividade porque nos possibilita conhecimentos para atender melhor essa parcela da população que sofre com a doença”, finalizou.
Cássio Viana/ estagiário SESAU
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