A cúpula do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) se reuniu para discutir o possível afastamento de Carmen Eliza Bastos de Carvalho das investigações sobre a morte de Marielle Franco e Anderson Gomes. Fotos da promotora fazendo campanha política para o presidente Jair Bolsonaro têm circulado nas redes sociais e levantado questionamentos sobre a sua legitimidade de prosseguir no caso.
Segundo a TV Globo, o MP foi questionado a respeito da postura da promotora durante as últimas eleições presidenciais. Além de fotos com camisa que estampa o rosto de Jair Bolsonaro, ela também tem registro com o deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL), conhecido por quebrar uma placa com o nome da vereadora Marielle Franco.
A Lei Orgânica Nacional do Ministério Público veda aos promotores que exerçam "atividade político-partidária".
Em 2016, o Conselho Nacional do Ministério Público expediu recomendação deixando expresso ser proibida "a participação de membro do Ministério Público em situações que possam ensejar claramente a demonstração de apoio público a candidato ou que deixe evidenciado, mesmo que de maneira informal, a vinculação a determinado partido político".
A legislação, contudo, não deixa expressa sanções para a prática. A análise cabe à Corregedoria das promotorias, que têm o poder de advertir, censurar, suspender demitir e cassar a aposentadoria dos membros do Ministério Público "em caso de negligência no exercício das funções".
Entenda o caso:
Reportagem do Jornal Nacional de terça-feira (29) apontou que um porteiro (cujo nome não foi revelado) deu depoimento dizendo que, no dia do assassinato da vereadora, Élcio Queiroz, ex-policial militar suspeito de envolvimento no crime, afirmou na portaria do condomínio que iria à casa de Bolsonaro, na época deputado federal.
Pelo depoimento do porteiro apresentado pela emissora, ao interfonar para a casa de Bolsonaro, um homem com a mesma voz do presidente teria atendido e autorizado a entrada. O suspeito, no entanto, teria ido a outra casa dentro do condomínio.
Na quarta, a promotora Simone Sibilio afirmou que a investigação teve acesso à planilha da portaria do condomínio e às gravações do interfone e que restou comprovado que a informação dada pelo porteiro não procede.
5 comentários
01 de Nov / 2019 às 16h41
Hipocrisia! um Juiz substituto , militante do PT com direito a tirar fotos beijando Lula , tenta solta-lo pode! Alias , pra essa esquerda podre tudo pode ! Me poupe ta!!
01 de Nov / 2019 às 17h23
Moro ganhou emprego em Brasília. Esta ai condenou o porteiro.
01 de Nov / 2019 às 17h24
Alex Solnik Alex Solnik Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos" Tem que afastar essa família da vida pública e, se possível, do Brasil Alex Solnik, membro do Jornalistas pela Democracia, afirma que Jair Bolsonaro e seus três filhos parlamentares, "apologistas que são da ditadura, da censura e da tortura, deveriam embarcar para um exílio sem volta num país com o qual possuem afinida
01 de Nov / 2019 às 19h20
Prof.Taciano Medrado- SEM MEIAS VERDADES? Não torço para nenhum partido, mas o seu titulo de Prof. o senhor deveria respeitar...está baixando o nível. Calma, defensor da escola sem partido. O certo é certo e o errado é o errado, não vamos justificar uma coisa errada com outra coisa errada. Menos radicalismo! Respeito sua história e seu conhecimento, mas não fica legal tanta agressividade, ou o senhor entra de vez na vida pública ou esqueça o titulo de Professor. Os dois não dá certo! Fiz uma pergunta a um diretor de uma faculdade: Você empregaria um professor desse? Eu não.
02 de Nov / 2019 às 16h45
DA PRA CONFIAR NESSA MUIER, TÔ COM PENA DO PORTEIRO. SERA QUE NÃO ARMARAM PRA ELE