Grupo Somos Todos Beatriz lança campanha para arrecadar dinheiro para contratar profissionais especializados em investigação

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O endereço acima foi divulgado pelo Grupo Somos Todos Beatriz com o objetivo de receber colaborações que possam contribuir com a contratação de profissionais especializados para identificar os verdadeiros culpados do assassinato da criança.

Nas redes sociais consta a solicitação:

Sou Lucinha Mota mãe de BEATRIZ ANGÉLICA MOTA, 7 anos de idade, que foi brutalmente assassinada, em 10/12/2015, Colégio N. Sra. Mª Auxiliadora de Petrolina-PE. Consultem a página Facebook Somos todos Beatriz. Precisamos da colaboração de vocês para contratar profissionais especializados para identificarmos os verdadeiros culpados. Não me deram a oportunidade de lutar pela pela vida de minha filha, mas eu lutarei  por um inquérito justo. Beatriz não será só um número nas estatísticas da violência, enquanto eu tiver vida eu lutarei por Justiça".

No último mês de julho, os pais da menina Beatriz Mota, assassinada com 42 facadas no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, em 10 de dezembro de 2015, tiveram uma audiência com a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, em Brasília, quando apresentaram uma série de denúncias sobre as investigações do caso.

No relatório da comissão, os pais de Beatriz, Lucia Mota e Sandro Romilton enumeram as falhas sobre a investigação da Polícia Civil de Pernambuco. Segundo o documento, Lucia Mota e Sandro Romilton apresentaram elementos que comprovariam uma investigação insuficiente e a parcialidade de agentes do Estado no trabalho de investigação.

Lúcia e Sandro questionam a ausência de interdição do colégio após o crime; a falta de perícia na sala de balé, local próximo ao depósito de material esportivo onde o corpo da criança foi encontrado; ausência do exame toxicológico na criança, o que deixaria em aberto a dúvida sobre como o corpo foi encontrado sem sangue, já que o laudo afirma que ela foi golpeada com 42 facadas; laudos inconclusos das roupas de Beatriz para comparação com material de DNA de possíveis suspeitos; laudo inconcluso das roupas sujas de sangue de um dos suspeitos do crime, entre outros quesitos sem uma resposta.

No último dia (16), em Recife, os pais de Beatriz, Lúcia Mota e Sandro Romilton protocolaram uma denúncia no Ministério Público de Pernambuco, com documentos levantados por eles, através da investigação particular e paralela ao Estado, onde segundo eles constam acusações com provas de que agentes públicos estariam obstruindo as investigações. Eles também notificaram a Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social sobre a denúncia.

Redação Blog FotoS: Ney Vital