O ministro da Casa Civil, Onyx Lorezoni, afirmou que a aprovação da reforma da Previdência permite ao governo garantir previsibilidade aos investidores chineses e árabes interessados em apostar no Brasil. "O país está solvido do ponto de vista previdenciário. O Brasil não quebra mais', disse Onyx pouco depois de chegar a Pequim para reuniões preparatórias para a visita do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Bolsonaro, que está no Japão, chega à capital chinesa na quinta-feira (24) em sua segunda parada no giro pela Ásia. Depois da China, ele passará ainda por Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita. Segundo o ministro, a próxima medida do governo será enviar ao Congresso no início de novembro uma medida provisória para estimular a geração de postos de trabalho. A expectativa é criar três milhões de empregos, mas não há detalhes de como isso deve ocorrer.
Onyx afirma ainda que agora vai trabalhar ao mesmo tempo nas reformas administrativa e tributária. Ele estima que as mudanças na estrutura do Estado devem ser aprovadas pelo Congresso até março do ano que vem, enquanto a reforma tributária sairia antes das eleições municipais marcadas para outubro de 2020. O ministro vem defendendo internamente no governo que a atual gestão foque seus esforços na reforma dos impostos federais (IPI, PIS e Cofins), mas ressalta que o desenho da proposta está a cargo do ministro da Economia, Paulo Guedes.
"Nunca vi passar no Congresso uma reforma tributária que mexa ao mesmo tempo com toda a estrutura. Os interesses dos governadores são muito distintos", afirmou. "É melhor organizar os impostos federais, mostrar os benefícios, para que depois os estados sigam pelo mesmo caminho". O titular da Casa Civil pondera também que a abertura unilateral da economia -por meio da reforma da Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul- deve ocorrer junto com a reforma tributária. "Temos que seguir nessa direção, mas dar um grau de compensação. Não tem sentido simplesmente arrombar o mercado", diz.
Onyx avalia que a crise no PSL, partido do presidente Bolsonaro, não vai atrapalhar no andamento dos projetos do governo. Ele diz que o Congresso tem "maturidade" e que turbulências nos partidos acontecem de forma "rotineira". O ministro fez questão de frisar que o governo aprovou a reforma da Previdência contra todas as previsões e atacou a imprensa. "A imprensa não acreditava na reforma da Previdência e só repercute o que a esquerda europeia faz contra o Brasil", disse.
8 comentários
23 de Oct / 2019 às 19h57
Chuuuppaaaaa PeTralhada kkkkkk
23 de Oct / 2019 às 20h02
O Brasil em pouco tempo estará insolvente novamente; agora o que de fato quebrou foi a vara da injustiça sobre o lombo do seu povo. Deixará o país de pagar aos seus aposentados para alimentar a indústria da dívida.
23 de Oct / 2019 às 20h14
Laranjas andando com Bolsonaro e Moro. Hoje o .Brasil afunda.
24 de Oct / 2019 às 08h09
Ele quis dizer que não esfarela mais, o que já está quebrado. Um País que não beneficia a sua classe operária... é um País morto.
24 de Oct / 2019 às 08h21
Que vai se quebrar ainda mais e o trabalhador, que alem de ganhar pouca vão sustentar as mordomias desses políticos corruptos.
24 de Oct / 2019 às 10h05
Esse é outro patético que não entende nada de economia como seu "patrão" aloprado. Voces estão destruindo o Brasil sua lesma.
24 de Oct / 2019 às 10h25
Na verdade, o grande problema do país está na Dívida Pública que em SETEMBRO do corrente ano chegou a 4 trilhões de reais. Paga-se 1 bilhão de juros POR DIA. Ao ano, paga-se 1 trilhão e 60 bilhões de juros e amortizações, que corresponde a 43,98% do orçamento e ninguém do Governo Federal fala publicamente sobre isso. É mais fácil tirar da classe trabalhadora. Daí fica 4,17% para a SAÚDE, 3,34% para EDUCAÇÃO, 0,39% para SEG. PÚBLICA, 0,04% para SANEAMENTO, 0,05% para CULTURA, 0,02% para DESPORTO E LAZER...
26 de Oct / 2019 às 12h52
pura hipocrisia, na verdade o Brasil nunca quebrou nem iria quebrar. Essas falacias de pais quebrado foi so para justificar sucumbir os direito dos pobres. sobre tudo o trabalhador. Pergunto, voces mexeram em algum direito de voces? a resposta e nao.