Funcionários da Aspra, familiares dos PMs e civis acusam operação conjunta da MP e PM de séries de arbitrariedades. Conforme depoimento de funcionários, mesmo sem qualquer mandado de prisão, profissionais tiveram celulares tomados, tiveram processos levados e foram impedidos de falar com familiares e levados contra vontade para Corregedoria da PM e depois Dracco.
“Nós ainda estamos muito abalados. Meu filho via tudo que estava acontecendo na TV, me ligava e não conseguia falar. Ficaram todos desesperados”, avaliou a esposa de um policial que prefere o anonimato com medo de represálias.
Conforme civis que foram presos por 12 horas (de 5 horas às 17 horas), ”foram momentos de pânico, sofremos tortura psicológica. Diziam que iam nos liberar mas ficamos presos durante todo o dia de ontem, sem almoço e sem saber porque ainda estávamos ali”, afirmou um civil.
Segundo o advogado Jeoás Nascimento, que acompanhou toda a operação da PM e MP, processos e token (assinatura eletrônica para dar entrada em processos) foram levados e agora os advogados estão impedidos de peticionar.
“Embora o processo que mandou lacrar a Entidade seja sigiloso e sequer advogados tenham acesso, veículos de comunicação estão recebendo a fotos de chips com informações falaciosas. Alguns sites dizem que foram usados para plantar fake news quando são referentes a planos firmados entre a Tim e associados. Mais uma vez estão colocando a Aspra contra a sociedade”, afirmou o advogado.
1 comentário
17 de Oct / 2019 às 22h03
É a ditadura venezuelana aqui no Brasil.