Viaturas da Guarda Civil Municipal resguardavam na manhã desta segunda-feira (23) o prédio da Prefeitura de Juazeiro com apoio da Polícia Militar dada a anunciada manifestação em defesa de uma melhor saúde para a população. Mas não houve necessidade, um público diminuto compareceu ao lado do Paço Municipal e apenas algumas lideranças usaram do microfone para cobrar maior participação do povo nos manifestos em defesa da comunidade.
David Lima de Souza, coordenador estadual do Comitê 9.840 Contra a Corrupção Eleitoral, atribuiu a ausência do povo ao fato de terem politizado o movimento. “Os políticos estão desacreditados nesse país, por isso o povo não está aqui, mas a população tem que entender que se não participar não melhora. Juazeiro deve hoje mais de R$ 400 milhões a União, só ao INSS deve em torno de R$ 70 milhões de reais, por isso está inadimplente e vai ficar ingovernável em razão do projeto comunista que hoje administra nossa cidade”.
Antônio Calixto vestido de preto disse que a saúde pública está de luto. “Não é possível suportar mais isso, está um descaso total e não é possível que a população não enxergue”.
A senhora Maria de Fátima, moradora do bairro João Paulo II, também concedeu entrevista ao Blog e lamentou o fato do seu marido ter falecido no Sanatório Nossa Senhora de Fátima dada à ameaça de fechamento nos últimos meses.
O comunitário Irmão Bastos do bairro Nova Esperança disse que “as coisas nunca mudarão se o povo não entender o seu papel na sociedade. Eles acham que um problema de terceiro não é do seu interesse até que o problema bata na sua porta”.
Dona Maria de Fátima que há oito dias perdeu sua mãe no Hospital Regional de Juazeiro e veiculou um vídeo nas redes sociais compareceu ao manifesto e disse que “o sentimento é de revolta, de impotência. Minha mãe poderia estar viva se houvesse um atendimento adequado com a presença de um médico na unidade hospitalar” afirmou.
Maria Olívia diretora do Sanatório Nossa Senhora de Fátima também compareceu ao manifesto vestida de preto e lamentou a ausência do público. “Juazeiro tem que ter coragem, eu vejo aqui alguns gatos pingados e todos nós precisamos do Sistema Único de Saúde. O sanatório está com seis pacientes, eu vou viver com dois, três pacientes. É uma falta de respeito a uma história de 62 anos, por isso estou de luto” concluiu.
Da redação Fotos Geraldo José
7 comentários
23 de Sep / 2019 às 10h23
o povo de juazeiro acostumou a viver na M por isso não se manifesta.
23 de Sep / 2019 às 11h51
Esse Davi Lima é um grande guerreiro, pena que uma andorinha só não faz verão. Juazeirense macho, diz o que pensa a cores e ao vivo, diferente de muitos "Machão" que se esconde nas redes sociais com medo de mostrar a cara.
23 de Sep / 2019 às 15h19
Prá fazer uma manifestação tem que ter comunicação e tem que ser dia de domingo mais de uma coisa tenho certeza esse governo que a 12 anos toma conta de Juazeiro chegou-se ao fim.
23 de Sep / 2019 às 17h29
Esse David e um Estraga prazer, não sabe de nada, vive perturbando a ordem pública e pra ele nada esta certo, a qual partido ele pertence? Olho nesse cara, tá querendo MAMAR.
23 de Sep / 2019 às 17h36
eleitores do bozo,,,e das laranjas do psl. TÃO PENSANDO QUE O POVO É ÓTARIO, CADÊ FLAVIO E QUEIROZ?
23 de Sep / 2019 às 17h47
O problema Davi é que o povo fica temeroso, com medo de levar um tiro pelas costas assim como a garotinha do Rio de Janeiro levou. Reivindicar direitos hoje, é colocar a vida em risco.
24 de Sep / 2019 às 10h43
esse cidadão que se intitula conselheiro presisa saber que a vida em si já é destinada a servir, viver é lutar