O ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, questionou, em 2017, em suposto diálogo com o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, uma investigação envolvendo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Nas mensagens divulgadas ontem pelo site The Intercept Brasil, Moro afirma que a apuração poderia "melindrar" alguém cujo ele achava ser importante.
O site também publicou supostos diálogos entre os procuradores nos quais eles concluem que a investigação sobre doações de Grupo Odebrecht para o Instituto Fernando Henrique Cardoso se resumiria a um crime tributário, o que enfraqueceria a acusação contra o Instituto Lula e a Lils, a empresa de palestras e eventos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ambos investigados pela força-tarefa.
A troca de mensagens relatada pelo site teria ocorrido em 13 de abril de 2017, um dia depois de a imprensa divulgar a informação de que a força-tarefa havia enviado à Procuradoria da República em São Paulo dados sobre supostas doações eleitorais via caixa 2 para campanhas eleitorais de FHC em 1994 e 1998. Na época, o suposto crime de caixa 2 estaria prescrito.
Moro teria questionado Dallagnol sobre a iniciativa e alegado que o que vira na TV era muito fraco. O procurador teria concordado com a fragilidade da prova e justificado o ato ao então juiz afirmando que era para passar um recado de "imparcialidade". Foi então, que segundo o site, Moro teria demonstrado contrariedade, pois assim eles estariam melindrando alguém cujo apoio seria importante.
Ainda de acordo com o site, FHC seria citado em nove oportunidades pelos procuradores. Para o Intercept, os procuradores teriam feito "jogo de cena", fingindo investigar o tucano em um caso que sabiam estar prescrito.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
5 comentários
19 de Jun / 2019 às 09h41
SEU IMPARCIAL
19 de Jun / 2019 às 09h54
o juiz DESmoroNOU ,outro golpe
19 de Jun / 2019 às 09h55
Bandido bom é bandido "moro". Lobo em pele de cordeiro. Juizeco farsante, sua batata tá assando, e rápido.
19 de Jun / 2019 às 10h45
Não há como ocultar as trapaças do ex-juiz Moru e Bos Categoria: Política | Num autêntico ato de desespero, a família Marinho escalou um "professor da FGV" — Luciano Benetti Timm — para escrever um artigo no jornal O Globo (18) defendendo os "Aspectos éticos da Lava-Jato" ou, dito de forma verdadeira, os crimes de Sérgio Moro expostos pelo Site Intercept Brasil. O articulista "faz da primeira à última linha a defesa da Operação Lava Jato 'sob o ponto de vista do pragmatismo'", como ele próprio afirma. Globo ocultou que o moço — além de professor da FGV — é também advogado e subordinado de Moru
19 de Jun / 2019 às 19h50
A imprensa marrom está desesperada para desacreditar MORO, mas quanto mais atacam e inventam diálogos, mais o Brasil se convence que escolheu um futuro melhor para nosso país. FORA COMUNISTAS CORRUPTOS.