Em português, "love song" significa canção de amor. E "Lovisongue", para o grupo de rap P1 Rappers, formado por Dj Werson e Euri Mania, de Juazeiro (BA), significa "canção de amor nordestina". Nesta quarta-feira (12), quando os casais celebram o Dia dos Namorados, o grupo aproveita para lançar o clipe da nova música romântica, que traz versos em trap e cordel. A produção está disponível no Youtube.
"Lovisongue" fala de amor, de paixão, de intimidade; e ao mesmo tempo busca enaltecer a cultura do Nordeste, através da literatura de cordel, presente em uma parte da música, e do som do pandeiro, instrumento musical bastante utilizado em ritmos populares da região. A presença de tais elementos faz juz a uma das características mais marcantes do P1 Rappers, que é a valorização da identidade nordestina.
"O lance do cordel foi uma coisa que a gente [eu e Euri Mania] conversou antes. De perceber essa coisa de ler um cordel, do jeito de pronunciar caber num beat de trap. E depois dessa conversa começamos a produzir a música", recorda Dj Werson.
Aliado ao cordel, a canção traz o trap, estilo originário do rap, que tem um ritmo mais dançante, e que vai de encontro à forma mais tradicional do gênero musical que é uma das bases do hip hop. "A letra da música traz a mesma ideia de várias outras músicas românticas. A questão é que a gente traz uma estética diferente, um 'love song' num trap", explica Euri Mania.
A música conta com as vozes de Dj Werson e Euri Mania (P1 Rappers), e da cantora Andrezza Santos, também de Juazeiro (BA). O arranjo é uma produção de Neon Beats, de Feira de Santana (BA). A mixagem e a masterização é de Dj Werson.
Dirigido e editado por Angra Vianna, de Juazeiro (BA), o clipe de "Lovisongue" tem como único cenário um quarto. Os personagens são apenas dois, um homem e uma mulher. O tom vermelho do vídeo foi o escolhido, já que a cor remete à paixão, ao amor, e tem relação com a proposta romântica da música. Por meio de cenas intimistas, a produção busca transmitir boas sensações, especialmente aos casais que vão assistir.
"A gente conseguiu colocar nas cenas o toque, o beijo, e entrar nos pensamentos dele [do homem], de quem sente saudade. A felicidade dos dois naqueles momentos, e eles não se preocupam com mais nada. E eu acredito que toca muito quem vai assistir por conta disso. É como se a gente tivesse naquele ambiente com eles", destaca a filmmaker.
Ascom Beatriz Braga
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