O Ex-Ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, um dos principais articuladores para a realização da Conferência do Clima da América Latina e do Caribe, em Salvador, comemorou esta semana a decisão do Governo Federal, de rever a posição contrária a realização do evento na capital baiana.
O atual ministro da pasta, Ricardo Salles, que na última terça-feira (14) havia afirmado que o governo Bolsonaro decidira cancelar o evento promovido pela ONU, voltou atrás, depois te ter afirmado que não manteria “um encontro que vai preparar um outro, que não vai acontecer mais no Brasil, por quê? Não faz o menor sentido, vai para o Chile! Vou fazer uma reunião para a turma ter oportunidade de fazer turismo em Salvador? Comer acarajé?", afirmara.
Para Edson Duarte a manutenção da pauta é importante para o Brasil, já que não tem custos, é bancado pela ONU e seria um retrocesso não realiza-lo: “Esse evento estava programado para acontecer num país latino americano e eu consegui que fosse realizado no Brasil, na Bahia e na capital e uma coisa que se diga, sem custos para a capital baiana, nem para o estado da Bahia, nem para o Governo Federal, 100% bancado pela ONU. Não realiza-lo seria um retrocesso grave, porque é um encontro técnico, a parte política é de alto nível, porque são os próprios ministros que participam, além do alto escalão da ONU e das agências. Na verdade essa é uma grande oportunidade que ganha Salvador, a Bahia e o Brasil”, disse o ex-ministro do Meio Ambiente.
Após o ministro anunciar o cancelamento, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), já tinha anunciado que buscaria representantes da ONU para tentar manter o evento na cidade, justificando que "A realização desta Conferência em Salvador é muito importante para a economia da cidade e para mostrarmos os programas que estamos desenvolvendo dentro da agenda climática".
Da redação Blog Geraldo José
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