O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou que o assassinato da vereadora Marielle Franco, em março do ano passado no Rio de Janeiro, é um caso como qualquer outro e que está "muito acima da questão política". O parlamentar, filho do presidente Jair Bolsonaro, também disse que a vereadora era desconhecida antes do caso e que a tentativa de associá-lo à sua família é "absurda e repugnante".
"Esse caso de assassinato é como os outros 62 mil casos que a gente tem no Brasil. É óbvio que a gente quer que ele seja elucidado e que quem cometeu vá preso. Não tem nada de diferente. Não tem essa de passar a mão na cabeça. Isso aí está muito acima de questão política, pelo amor de Deus", afirmou o deputado ao deixar o Congresso nesta terça-feira, 12.
Dois dias antes de completar um ano do assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes, a polícia prendeu nesta madrugada dois suspeitos pelo crime. Ronie Lessa, policial militar reformado, e Elcio Vieira de Queiroz, expulso da Polícia Militar, foram denunciados por homicídio qualificado de Marielle e do motorista Anderson Gomes e por tentativa de homicídio de Fernanda Chaves, assessora da vereadora que também estava no carro.
Lessa mora no mesmo condomínio onde Jair Bolsonaro tem uma casa, na Barra da Tijuca, no Rio. Nas redes sociais, Queiroz se apresenta como simpatizante do presidente. Ele curte as páginas oficiais do PSL Carioca, do senador Flavio Bolsonaro (PSL-RJ) e de Eduardo Bolsonaro.
Sobre uma possível proximidade dos envolvidos com a sua família, Eduardo afirmou não ter envolvimento com a milícia do Rio de Janeiro e disse que o pai tira "um milhão de fotos por ano com todo mundo". "Será que se eu tirar uma foto com um policial, eu vou ser responsável por tudo que ele fizer?", disse.
Eduardo acusou parte da imprensa profissional e alternativa de fazer um "trabalho sujo financiado pelos últimos governos, que cai no descrédito ao tentar fazer esse tipo de relação". "É um desespero para tentar dizer que Bolsonaro tem culpa no cartório. Quem era Marielle? Estou falando com todo o respeito. Ninguém conhecia quem era Marielle Franco antes de ela ter sido assassinada. Depois, todo mundo começou a conhecer porque foi dada uma grande notoriedade. Agora, pelo amor de Deus, tentar fazer essa relação é mais do que absurdo, é repugnante", disse.
O deputado também afirmou não saber sobre um suposto namoro entre uma filha de Ronie Lessa com um dos filhos de Bolsonaro. O delegado responsável pelas investigações, Giniton Lages, confirmou que houve o relacionamento. "Olha, eu não vou falar nome de ex-namorada, mas eu procurei aqui e nenhuma delas é filha de PM, não. Se essa informação for verdade, não sou eu não. Tem que perguntar para meus irmãos. Sei lá, né, será que namorou mesmo? Meio estranho isso aí, mas tudo bem", disse.
Fonte: NMB
12 comentários
13 de Mar / 2019 às 08h04
À prova de que esse cara é um debiloide, mataram a mulher porque lutava pelos direitos dos oprimidos, e o cara ainda diz que era desconhecida... Isso é quer saber minimizar as pessoas.
13 de Mar / 2019 às 08h16
Que cara idiota!
13 de Mar / 2019 às 08h27
Bosonaros. Loucos.... B Laranjas podres. B...MILÍCIAS. TORTURADORES. B....MONSTROS. B...PSICOPATAS. B Assassinos.
13 de Mar / 2019 às 10h11
Ai nessa familia é todo mundo gardenal.
13 de Mar / 2019 às 10h50
Não é só pela foto que se associa a família à milícia, mas sim por todo histórico. Milicianos homenageados e condecorados pela família, almoços de milicianos com a família, churrascos de milicianos com a família, namoro entre filha de miliciano e um filho da família, familiares de milicianos trabalhando no gabinete de um filho da família, o próprio presidente chamando as milícias da Bahia para o RJ, dizendo que eram bem-vindos os grupos de extermínio no Rio e por ai vai. O que pode se concluir disso? Coincidência, né? Creio que não! Contra fatos comprovados não há argumentos.
13 de Mar / 2019 às 10h52
A família bozo está envolvida até o pescoço. Aguardem o desfeche desse caso. Bando de milicianos.
13 de Mar / 2019 às 11h11
Esquerdista não tem o que fazer mesmo! Daqui a pouco vão dizer que a família de Bolsonaro está enviando duendes pra terra. Parem de fumar maconha estragada! E só pra lembrar aos canhotinhos revoltados que que foram mais de sessenta mil homicídios no ano passado, mas o "troféu ideológico" de vocês é Marielle e o resto da população que se lasque nas mãos de homicidas,estupradores,ladrões e etc...
13 de Mar / 2019 às 11h13
SEM COMENTÁRIOS SOBRE ESSE INFELIZ.....
13 de Mar / 2019 às 11h18
meu caro repórter, eu também concordo que este assassinato é igual aos outros 62 mil cometido em nosso país, como seria bom que todos os homicídios tivesse a mesma atenção da Policia, Justiça, Imprensa e Direitos Humanos, se assim fosse talvez o brutal assassinato de Toni William Pinto da Silva, ocorrido em 16/09/2015, teria tido um desfecho satisfatório. Toni, tinha telefone não quebraram o sigilo e outras coisas que foram concluidas.
13 de Mar / 2019 às 12h45
Não tem um sujeito nessa família que não seja ignorante. Foi no minimo sem noção esse cometário "ninguém conhecia ela antes do assassinato". A mulher desempenhava um trabalho reconhecido por muita gente, ela foi ELEITA vereadora, e isso significa algo também. Esse foi infelizmente um crime político, ela não foi assassinada por qualquer motivo, e sim porque ameaçava algo e alguém com seu trabalho, então é mais que óbvio que há uma certa desconfiança de que se trata de um ataque da oposição. Se tem a ver ou não com essa família vergonhosa é o que veremos em breve, espero.
13 de Mar / 2019 às 17h10
QUEM ERA O COISA ANTES DA FACADA?
13 de Mar / 2019 às 21h37
Foi uma vereadora eleita pelo narcotráfico e bicheiros, que foi morta por briga de territórios. PRONTO. O resto é balela, como vão mostrar as investigações. Se conhecia os Bolsonaros? Adélio esfaqueador é do PSOL, e agora?