A noite do carnaval da Bahia, Circuito Farol da Barra/Ondina, foi contagiante na voz do poeta cantador Flávio Leandro.Os foliões foram atrás do trio-eletríco comandado pela voz e versos de Flávio Leandro e hamonia do som da sanfona de Genival do Cedro.
Flávio Leandro e seus músicos, entre eles, Cissa Leandro, no triangulo arrastou os foliões atrás do trio. A estudante Iara Togneri contou que a multidão dançou bastante durante a apresentação. "Está bem animado, todo mundo pulando bastante", afirmou.
O som também contagiou quem estava nas varandas. Até quem estava trabalhando, curtiu a folia. "A gente está trabalhando e curtindo ao mesmo tempo. Vamos embora! O carnaval está tocando até quarta-feira de cinzas, até às 6h da manhã", disse um homem que trabalhou dançando em uma lanchonete.
A presença de Flávio Leandro no Carnaval de Salvador reflete mais uma semente que agora produz frutos, visto que nos anos 80, Luiz Gonzaga juntamente com Dominguinhos abriu este caminho com o primeiro forró trio eletrizado.
Luiz Gonzaga e o carnaval. O Rei do Baião, também no seu tempo brilhou na majestade dos festejos momescos Nos anos 80 o Carnaval da Bahia abriu espaço para o forró, xote e baião. o Cantor e compositor Gereba conta o circuito Barra-Ondina aplaudiu a sanfona de Luiz Gonzaga acompanhado na época com Dominguinhos. “O primeiro trio do Circuito Barra-Ondina foi nosso. Nós, com Luiz Gonzaga, criamos o Barra-Ondina. Mas o pessoal do axé odeia que a gente diga isso”.
Em 1985, porém, Luiz Gonzaga já mostrava aproximação com os baianos do Carnaval. A convite de Armandinho, Dodô e Osmar, fez uma participação no disco Chame Gente, que saiu pela RCA. Gravou Instrumento Bom, de Moraes Moreira e Fred Góes.
“A participação dele no disco é um grande encontro com meu pai. Ele fala: ‘Ô, Osmar, quer dizer que agora eu tô no seu trio elétrico’. Aí meu pai responde: ‘É isso aí Luiz, bem-vindo ao trio elétrico da Bahia’”, lembra Armandinho, que considera Luiz Gonzaga um carnavalesco na essência. “Luiz Gonzaga é Carnaval. Pela popularidade e pelo ritmo do galope nas músicas”, diz Armando.
Redação Blog
2 comentários
02 de Mar / 2019 às 12h01
Maravilha. Viva a Cultura Nordestina.
03 de Mar / 2019 às 04h31
Cando estavamos morando em Jundiaí SP ouvia este grande maestro nordestino...