O estadual baiano começou neste sábado e além da dupla Ba-Vi, outras oito equipes disputam o título do Campeonato Baiano em 2019. Será que Atlético-BA, Bahia de Feira, Jacobina, Jacuipense, Fluminense de Feira, Jequié, Vitória da Conquista e Juazeirense conseguem derrubar o favoritismo de Bahia e Vitória?
O Tricolor de Aço é o maior vencedor da competição, com 47 títulos, seguido pelo Vitória, com 29. É também a equipe que mais conquistou títulos consecutivos, sendo heptacampeão de 1973 a 1979.
Atual campeão do estadual, o Bahia quer o bicampeonato em 2019. Duas vezes campeão brasileiro e detentor de três títulos da Copa do Nordeste, o clube manda os seu jogos na Arena Fonte Nova, com capacidade para 50 mil pessoas. A estratégia do técnico Cláudio Prates para o início deste ano é dividir a equipe tricolor em um time “A” e um time “B”, já que nesta temporada o clube também disputa a Copa do Nordeste, a Copa do Brasil, a Copa Sul-Americana e o Brasileirão. Por isso, para o campeonato estadual, o torcedor deve um time alternativo em campo.
Por sua vez, o Vitória, com 119 anos de existência, também está acostumado a levantar canecos. Conquistou 13 títulos nas últimas 20 edições do estadual. No entanto, em 2019, o Rubro-Negro não vai medir esforços para conquistar o seu trigésimo campeonato Baiano. Isso porque, em 2018, o Leão da Barra foi rebaixado para a segundo divisão do Campeonato Brasileiro.
Nesta temporada, o Vitória também disputa a Copa do Nordeste, competição em que o time é o maior campeão com quatro títulos. Uma das principais novidades na temporada é o reforço fora de campo. O técnico Marcelo Chamusca tem a missão de vencer o estadual para reconquistar a confiança da torcida.
O campeonato será disputado em três fases. Na primeira, as 10 equipes se enfrentam e os quatro melhores colocados se classificam para as semifinais, que ocorre no sistema mata-mata, com jogos de ida e volta, assim como as finais.
Para a edição deste ano, a novidade será a implantação do árbitro vídeo (VAR) nas partidas da final. A estimativa é que a ferramenta custe, em média, R$ 30 mil por partida e os custos serão divididos entre a Federação Baiana e os times mandantes.
Por Mariana Fraga
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