O procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, disse a jornalistas na tarde desta segunda-feira (14) que o Ministério Público pode oferecer denúncia contra envolvidos no caso de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) com movimentações financeiras atípicas, mesmo sem a realização de oitivas.
Na semana passada, familiares de Queiroz e o parlamentar não compareceram ao Ministério Público para prestar depoimento. O ex-assessor já faltou a duas oitivas, alegando estar em tratamento de um câncer intestinal. "Nesse caso específico, a prova documental é muito consistente. [...] O Ministério Público pode, através da prova documental, chegar à conclusão de que tem indícios suficientes", afirmou Gussem após cerimônia de recondução ao cargo de procurador-geral.
Ele também disse que os depoimentos são importantes para que os envolvidos apresentem sua versão dos fatos. No entanto, se isto não ocorrer, terão a oportunidade de se pronunciar em juízo, caso uma eventual denúncia seja proposta e aceita. Gussem afirmou, ainda, que Flávio Bolsonaro não é investigado por enquanto, mas que pode vir a ser, assim como qualquer outra autoridade.
RELEMBRE O CASO
Relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) identificou que Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. Segundo o Coaf, as transações são "incompatíveis com o patrimônio, a atividade econômica ou ocupação profissional" do ex-assessor.
Em 2016, Queiroz fez 176 saques em espécie. O policial chegou a realizar cinco saques no mesmo dia, somando mais de R$ 18 mil. No total, as retiradas chegaram a mais de R$ 300 mil. Oito funcionários ou ex-funcionários do gabinete de Flávio Bolsonaro realizaram repasses para Queiroz. Sua mulher e duas filhas são citadas no relatório. O nome de uma delas, Nathalia, aparece no documento ao lado do valor de R$ 84 mil, mas não há detalhes sobre estes repasses.
Nathalia trabalhou como assessora de Flávio e, posteriormente, no gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara. Conforme revelou a Folha de S.Paulo, ela atuava como personal trainer no Rio no mesmo período. Em entrevista ao jornal SBT Brasil, Queiroz disse que parte da movimentação atípica veio da compra e venda de carros e negou ser laranja de Flávio Bolsonaro. A família Bolsonaro tem evitado dar explicações sobre o assunto, afirmando que cabe ao ex-assessor esclarecer os fatos.
Com informações da Folhapress
6 comentários
15 de Jan / 2019 às 23h04
Lugar de bandidos na cadeia e não em Brasília. Bosonaro acabando com o Brasil. B171 so faz merda em cima de merda. Logo vai para o inferno
15 de Jan / 2019 às 23h08
Antes de ganhar roubavam , agora eh que vao mamar tudo e deixar o povo sem médicos e sem escola. Todos Bosomitos na cadeia
16 de Jan / 2019 às 08h59
eu já sabia todos iguais
16 de Jan / 2019 às 09h06
QUIM, precisa candidatar-se à algo aqui em Juazeiro... as mulheradas gostam demais de você. kkkkkkk é só elogios.
16 de Jan / 2019 às 09h47
Quem deve tem que pagar. Queremos tudo explicadinho, pois não somos petistas.
16 de Jan / 2019 às 14h48
Vixi o Costa ainda não acordou que os poloticos são todos iguais so mida a cor da bandeira e os interesses, acorda fi de Deus, volta pra terra.